Um ano após 3º fechamento, Teatro Paulo Eiró deve reabrir em março, informa Secretaria Municipal de Cultura

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Entre 2011 e 2015, foram gastos R$ 14 milhões para uma reforma estrutural e em 2016, aconteceram os primeiros problemas na rede elétrica. O Teatro foi reaberto em março de 2017, mas os problemas permaneceram e desde o final de 2018 o local está sem energia


O Teatro Paulo Eiró deve reabrir em março, um ano após seu terceiro fechamento. A informação foi confirmada por Pedro Granato, Coordenador de Teatros da Secretaria Municipal de Cultura (SMC).

Desde março do ano passado, o Teatro Paulo Eiró foi fechado por problemas na rede elétrica: o transformador foi danificado em outubro de 2018, informou a SMC na época.

Para sanar o problema, a SMC garantiu que abriria procedimento para contratação de empresa para elaboração de laudo. Licitações foram feitas mas nenhuma empresa se interessou em realizar obras de manutenção no teatro.

Agora, um “plano B” foi criado: um gerador será alugado para que o teatro funcione aos finais de semana. Além disso, outra licitação será realizada, a procura de uma empresa para reparar os danos do teatro.

Entre 2011 e 2015, foram gastos R$ 14 milhões para uma reforma estrutural e em 2016, aconteceram os primeiros problemas na rede elétrica. O Teatro foi reaberto em março de 2017, mas os problemas permaneceram e desde o final de 2018, o local está sem energia.

Após o terceiro fechamento do teatro, entidades e personalidades santamarenses se reuniram para cobrar providências da Prefeitura. Dois abaixo-assinados foram criados e entregues ao Prefeito Bruno Covas, com reinvindicações da sociedade.

Gilberto Marques Bruno faz parte do movimento de reabertura do Teatro Paulo Eiró

“O Cetrasa lidera um movimento. A sociedade decidiu estar junto e a gente quer efetivamente que volte a funcionar para que a população tenha cultura. É uma medida paliativa [o gerador], mas entendo que pode suprir as necessidades. Enquanto advogado, espero que essa nova modalidade seja a ‘tomada de preços’, um procedimento mais rápido pela lei e que pode levar de 15 a 30 dias, e talvez, entre abril e maio, no máximo, se consiga solucionar o problema. Em nome do Cetrasa e da Associação Comercial de São Paulo Distrital Sul, deixei muito claro que estamos à disposição para conversar novamente com o prefeito para viabilizar as posturas necessárias para resolver porque a população da Zona Sul não pode ficar sem o funcionamento do 2º teatro mais importante da cidade e que custou 14 milhões em reforma”, afirma Gilberto Marques Bruno, diretor do Cetrasa e conselheiro da ACSP – Distrital Sul.


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