Suposta empresa com sede na Vila Olímpia anuncia falsa venda de vacina contra a Covid-19

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Apesar de vários países já terem iniciado a imunização contra a Covid-19 ainda em dezembro do ano passado, o Brasil ainda não começou a vacinação. O Procon-SP fez uma operação e alerta as pessoas a ficarem atentas a este tipo de golpe


Na última segunda-feira (5), fiscais do Procon-SP fizeram uma operação de fiscalização na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 – Vila Olímpia, para averiguar denúncias de que uma empresa sediada neste endereço estaria vendendo caixas da vacina Coronavac pela internet.

No entanto, a venda é falsa. Apesar de vários países já terem iniciado a imunização contra a Covid-19 ainda em dezembro do ano passado, o Brasil ainda não começou a vacinação.

Com entrega grátis em todo o Brasil, cada caixa era vendida pelo valor de R$ 98. Assim como o endereço físico, o site Farmácia 24 Horas também é falso. “As pessoas, diante da grave situação que estamos vivendo, adquirem essas vacinas que, obviamente, não serão entregues. Trata-se de um golpe, de uma empresa que não existe, que abusa do medo e insegurança dos cidadãos. Isso é crime e o Procon-SP vai atuar junto com a Polícia Civil”, afirma Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.

O caso foi encaminhado para a Divisão de Crimes contra o Consumidor da Polícia Civil.

CORONAVAC

A vacina Coronavac é fabricada pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan e, de acordo com o Governo do Estado de São Paulo, a previsão é que a vacinação comece no dia 25 de janeiro.

O plano estadual de vacinação contra a Covid-19 vai dar prioridade para profissionais da Saúde, idosos com mais de 60 anos, indígenas e quilombolas:

DOSE 1 e DOSE 2

25/01 e 15/02: Profissionais da Saúde, indígenas e quilombolas

08/02 e 01/03: Pessoas com 75 anos ou mais

15/02 e 08/03: Pessoas com 70 a 74 anos

22/02 e 15/03: Pessoas com 65 a 69 anos

01/03 e 22/03: Pessoas com 60 a 64 anos

Com a demora do Ministério da Saúde em iniciar a vacinação, clínicas de saúde particulares já se movimentam para comprar vacinas. De acordo com a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas, existem negociações em curso com o laboratório indiano Bharat Biotech para a compra de 5 milhões de doses da vacina Covaxin.

Em nota técnica, a Anvisa alerta que as clínicas devem criar um Núcleo de Segurança do Paciente para acompanhar quem já se vacinou e monitorar incidentes e efeitos adversos pós vacinação.

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