Cerca de 14,1% dos moradores da Zona Sul já foram infectados pela Covid-19

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Inquérito sorológico feito pela Prefeitura revela que 1,3 milhão de moradores da cidade de São Paulo já tiveram o vírus. Um Acordo de Cooperação Técnico-Científica foi firmado entre a Prefeitura e a Universidade de São Paulo para que as unidades de saúde municipais se preparem para enfrentar as sequelas da pandemia da Covid-19


A Fase 4 do Inquérito Sorológico com Adultos, realizado pela Prefeitura, revelou que 11% da população paulistana já teve contato com o vírus, ou seja, 1,3 milhão de pessoas. As outras fases do Inquérito também não passaram dos 11% de pessoas infectadas.

Por região, a Zona Sul continua sendo a que mais tem moradores já imunizados: 14,1%. Na Fase 0, cerca de 7,5% dos moradores da Zona Sul testaram positivo para o vírus e criaram anticorpos contra a doença. Na Fase 1, a Zona Sul também registrou a maior taxa de prevalência entre todas as regiões: 11%. Na fase 2, foram 16% dos moradores e na Fase 3, cerca de 14,7%.

A maioria (13%) dos imunizados na cidade de São Paulo tem entre 18 e 34 anos e 15% são pretos e pardos. Cerca de 16% moram com cinco ou mais pessoas na mesma casa, o que é quase o dobro de quem mora em casas com menos pessoas. Cerca de 17% dessa população não aderiu ao isolamento social.

A Secretaria Municipal de Saúde firmou um Acordo de Cooperação Técnico-Científica com a Universidade de São Paulo para que as unidades de saúde municipais se preparem para enfrentar as sequelas da pandemia da Covid-19.

O acordo de 12 meses prevê a realização de pesquisas sobre:

  • doenças renais;
  • problemas nutricionais;
  • problemas neurológicos;
  • problemas cardiocirculatórios;
  • síndrome da fragilidade (principalmente em idosos);
  • problemas respiratórios pré-existentes ou pós Covid-19;
  • controle de medicamento: efeitos adversos e monitoramento do uso;
  • transtornos de saúde mental: depressão, ansiedade, tristeza, isolamento;
  • feridas: lesões por pressões e suas complicações, e outras feridas oriundas de vasculopatias;
  • especial atenção aos seguimentos populacionais vulneráveis: crianças de até 2 anos, idosos, população negra (com doença falciforme, hipertensão e diabetes), gestante, doenças imunológicas e população com DCNT (obesidade, hipertensão, diabetes, tumores, doença renal, doenças cardiovasculares e respiratória crônicas).

SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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