Após duas CPIs com saldos positivos para cidade de São Paulo, desdobramento investigará sonegação de imposto por simulação de endereço. Vereador Ricardo Nunes é eleito presidente da CPI
Por: Assessoria de Comunicação Vereador Ricardo Nunes
A Câmara Municipal de São Paulo iniciou mais um trabalho de investigação contra o crime tributário de grandes empresas no município com a implantação da CPI (Comissão Parlamentar de Investigação) da Evasão Fiscal. Já nas duas primeiras reuniões foram solicitados documentos à Secretaria Municipal da Fazenda e às empresas, por meio de requerimentos, para que possam fazer o cruzamento de dados.
Composição
O vereador Ricardo Nunes (MDB), proponente da nova Comissão, será presidente do colegiado. “Tenho certeza que faremos um excelente trabalho para a cidade de São Paulo, como foi feito nas outras CPIs, trazendo bastante divisas e corrigindo injustiças”, salientou Nunes.
Histórico
A instalação da CPI da Evasão Fiscal dará continuidade aos trabalhos de investigação da Câmara Municipal de São Paulo iniciados em 2014, quando o vereador Ricardo Nunes (MDB), indicado para presidência da CPI, era o relator do Orçamento da cidade de São Paulo. Na oportunidade, Ricardo Nunes informava que os números não fechavam e as contas públicas já apresentavam evidentes desequilíbrios.
Criou-se então a primeira CPI, que foi a do Theatro Municipal, onde identificou-se o desvio de R$ 18 milhões. Em seguida foi formada a CPI da Dívida Ativa para investigar os grandes devedores da cidade de São Paulo.
Posteriormente, em 2018, a Câmara Municipal iniciou uma nova investigação com a criação da CPI da Sonegação Tributária. As primeiras constatações eram de que diversas empresas possuíam sua sede fictícia em um outro município que não o de São Paulo, porém, efetivamente realizavam as suas atividades na capital paulista. A cidade recuperou no total mais de R$ 1,3 bilhão com a ação da CPI.
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