As reflexões deixadas com a queda do Facebook, Instagram e WhatsApp

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Além de entretenimento, muitas empresas dependem das redes sociais para sobreviverem


Durante a tarde desta segunda-feira (4), as redes sociais Facebook, Instagram e Whatsapp, todos do grupo Facebook, de Mark Zuckerberg, ficaram fora do ar no mundo inteiro.

Existem muitos benefícios nas redes sociais, como interação instantânea com qualquer pessoa no mundo através de um post, foto, áudio ou a clássica ligação. Mas também o consumo demasiado pode prejudicar a vida do usuário.

A queda permitiu à sociedade viver como no início dos anos 2000, onde essa interação não existia, foi uma mistura de nostalgia com novidade, afinal, era só no imaginário que pensávamos numa vida sem rede social.

Além do lazer, há muitas pessoas e empresas que vivem da rede social para vender e expor sua marca. A queda acendeu um alerta amarelo para esses empreendedores. É necessário pensar na vida profissional e pessoal fora da bolha, porque vai que numa dessas, arquivos e contas sejam deletados?

O Facebook perdeu U$ 80 milhões em publicidade só nesse tempo fora do ar, além dos U$ 7 bilhões de prejuízo. E não foi só ele, restaurantes, lojas e-commerce, influenciadores digitais e os trabalhadores indiretos, como motoboys também sofreram o prejuízo.

Precisamos nos conscientizar que a internet é mais do que redes sociais, são endereços de empresas que devemos saber para eventuais perdas de sinal na rede social, aprender a utilizar as ferramentas de buscas e sair da zona de conforto ao pesquisar o perfil só no instagram. Isso pode desencadear outras soluções de vendas e publicidades na internet, uma diversificação fora da bolha das redes sociais, ou não, talvez fique só na conversa de mesa de bar quando alguém comentar sobre esse apagão.

Vale lembrar que o uso demasiado pode gerar vício e falso prazer com “postagens novas” toda hora, gerando preguiça e falta de ânimo para realizar tarefas que não envolvam as redes sociais e viver de likes. O apagão mostrou que a vida fora da bolha pode ser mais vivida, que guardar as novidades para uma conversa presencial ao invés de postar no instagram pode ser mais prazeroso. A rede social é entretenimento, mas não pode controlar a vida de bilhões de pessoas, precisamos pensar em sair dessa bolha.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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