De janeiro a março de 2021, a maioria dos locais onde houve furtos e/ou vandalismo no sistema de sinalização foram registrados na Zona Leste da cidade, como na Av. Sapopemba e na Av. Celso Garcia, entre outras. Na Zona Sul, o único local registrado é a Av. Senador Teotônio Vilela, região de Interlagos
A cada dois dias, a CET repõe, em média, 1,5 km de cabos furtados do sistema de sinalização da capital. Isso acontece por causa dos furtos que são registrados no Portal 156 da Prefeitura.
De janeiro a março de 2021, a maioria dos locais onde houve furtos e/ou vandalismo no sistema de sinalização foram registrados na Zona Leste da cidade, como na Av. Sapopemba e na Av. Celso Garcia, entre outras. Na Zona Sul, o único local registrado é a Av. Senador Teotônio Vilela, região de Interlagos.
Em 2020, segundo a CET, a cidade de São Paulo registrou 4.554 ocorrências de vandalismo e/ou furtos de cabos do sistema de sinalização. Agora em 2021, de janeiro a março, foram contabilizadas 968 ocorrências; uma média de 10 casos por dia.
Em relação a quilometragem: no ano passado, 393 km de cabos precisaram ser repostos. Neste ano, de janeiro a março, já foram 67 km de cabos repostos nos semáforos da cidade.
A CET disse que, para tentar evitar esses crimes, fez o alteamento das caixas controladoras dos semáforos, instalou barreiras e colunas nos acessos aos fios e está concretando e soldando caixas por onde passam os fios.
Enquanto a Zona Sul tem apenas um registro de furto de sinalização semafórica, a Zona Sul também lidera as prisões por fraudes e furtos de energia elétrica em 2020, de acordo com a Enel.
No ano passado a capital paulista teve 167,4 mil ações de combate às fraudes e aos furtos de energia, sendo que foram encontradas 45.071 irregularidades.
Na Zona Sul, os bairros mais inspecionados e também onde mais aconteceram fraudes foram:
- Capela do Socorro: 11.970 inspeções X 1.760 fraudes
- Campo Limpo: 8.689 inspeções X 831 fraudes
- Santo Amaro: 7.683 inspeções X 436 fraudes
- Parelheiros: 846 inspeções X 113 fraudes
A Enel lembra que “as fraudes e furtos são crimes previstos no Código Penal, e a pena pode variar de um a oito anos de detenção. Além disso, também são cobrados dos fraudadores os valores retroativos referentes ao período em que ocorreu a irregularidade, acrescida de multa. Além de crime, as fraudes e furtos contribuem para tornar a conta de luz mais cara para todos os consumidores. Isso ocorre porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reconhece nas tarifas uma parte das chamadas ‘perdas comerciais’, como são denominados os furtos e as fraudes no jargão do setor elétrico. Esse reconhecimento tem por objetivo compensar parte do prejuízo da distribuidora com o valor da energia furtada e cobrir os custos para identificar e coibir as irregularidades”.
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