Em dezembro o contrato do evento foi renovado e o nome mudado para Fórmula 1 Grande Prêmio de São Paulo. Os R$ 100 milhões serão divididos em cinco parcelas de R$ 20 milhões até 2025 e, segundo a Prefeitura, este valor é apenas metade do que foi pago nas etapas anteriores
Em dezembro do ano passado a Prefeitura anunciou a renovação do contrato para o Grande Prêmio de Fórmula 1, até 2025, no Autódromo de Interlagos e ainda a mudança de nome para Fórmula 1 Grande Prêmio de São Paulo.
Essa continuidade do campeonato na capital paulista vai custar R$ 100 milhões aos cofres públicos pelos próximos cinco anos. Segundo publicação no Diário Oficial do Município no dia 5 de janeiro, esse valor será dividido em cinco parcelas de R$ 20 milhões a serem pagas à MC Brazil Motorsport Holding Ltda, empresa de Abu Dhabi contratada para realizar o evento.
De acordo com a Prefeitura, no entanto, este valor é apenas metade do que foi pago nas etapas anteriores. A gestão Bruno Covas defende ainda que o evento traz retornos financeiros para a cidade com geração de empregos e turismo.
“A Prefeitura de São Paulo informa que realizou uma contratação para a organização da Fórmula 1 na cidade por cerca de metade do custo histórico. O atual contrato prevê destinação de R$ 20 milhões por etapa (por cinco anos), enquanto anteriormente, eram gastos cerca de R$ 40 milhões, em média (por etapa). De acordo com estudos da Fundação Getúlio Vargas, a edição de 2019 trouxe impacto econômico da ordem de R$ 670 milhões. Para cada R$ 1 real investido, o retorno foi de R$ 5,20. O levantamento apontou que foram criados 8.500 postos de trabalho diretamente relacionados à competição. Cerca de 12 mil profissionais foram credenciados para trabalhar na prova”, informou em nota.
No contrato anterior, a Prefeitura não pagava os direitos da prova para a empresa responsável pelo evento e bancava apenas a infraestrutura dentro e fora do Autódromo de Interlagos. Mas, com mudanças no contrato, a partir deste ano a taxa pelos direitos da prova terá que ser paga. O valor da taxa não foi divulgado pela Prefeitura “em função da cláusula de confidencialidade prevista no referido contrato”, informou a gestão Covas.
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