Prefeitura pretende instalar leitos de UTIs em CEUs para suprir demanda dos hospitais

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A cidade de São Paulo tem, atualmente, 505 leitos de UTI na rede municipal e o objetivo é ter 995 leitos disponíveis para pacientes diagnosticados com coronavírus


Diante do avanço do coronavírus no Brasil e sendo a capital paulista o local com mais casos, a Prefeitura tem investido em alternativas para suprir a demanda por hospitais. O prefeito Bruno Covas, então, disse que vai adaptar Centros Educacionais Unificados (CEUs) para receber mais leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

“São 44 equipamentos públicos que podem ser adaptados para atender essa ocorrência. Estamos correndo agora com esses 490 leitos para que fiquem prontos o mais rápido possível”, disse o prefeito.

A cidade de São Paulo tem, atualmente, 505 leitos de UTI na rede municipal e o objetivo é ter 995 leitos disponíveis para pacientes diagnosticados com coronavírus.

Em todo o Estado, cerca de 1000 novos leitos de UTI devem ser implementados. Esses leitos já fazem parte da rede pública de saúde, mas, por conta da pandemia do coronavírus, serão transformados em UTI.

“É o que denominamos de rede de enfrentamento contra o vírus. São novas medidas de prevenção e medidas incrementais, como mais leitos, medicamentos, equipamentos e profissionais de saúde. Mais mil leitos de UTI serão disponibilizados no Estado de São Paulo.

Desses 1.000 leitos, 600 serão instalados na capital e os outros 400 serão espalhados pelo Estado. Os leitos da capital, inclusive, estarão na Zona Sul: no Hospital Regional Sul, em Santo Amaro. O Governo, contudo, espera liberação do Ministério da Saúde para custeio dos leitos.


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