A discussão sobre o futuro do GP na capital paulista começou quando o presidente Jair Bolsonaro manifestou interesse de levar o campeonato para o Rio de Janeiro em 2020
O prefeito Bruno Covas e deputados federais se reuniram, na última terça-feira (13), para discutir a permanência do Grande Prêmio de Fórmula 1 no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul da capital.
A discussão sobre o futuro do GP na cidade começou quando o presidente Jair Bolsonaro assinou, na semana passada, um termo de cooperação com a iniciativa privada para levar o campeonato para o Rio de Janeiro, no próximo ano. O presidente justificou que a participação pública tornou o evento inviável em São Paulo.
“A direção da Fórmula 1 decidiu manter um Grande Prêmio no Brasil. No entanto, São Paulo se tornou inviável pela causa da participação pública no evento e a dívida existente. O novo autódromo será construído em seis ou sete meses. O setor hoteleiro ficará feliz, a economia do Estado também, já que serão sete mil empregos gerados”, disse o presidente.
Na reunião entre Prefeitura e parlamentares paulistas, ficou acertado que um manifesto será levado à Brasília com justificativas para que o GP permaneça em São Paulo, como “o impacto positivo de R$ 334 milhões na economia, promovida pelo grande número de turistas que pegam táxis, frequentam restaurantes e ficam hospedados em hotéis”, segundo a Prefeitura.
O prefeito Bruno Covas pediu isonomia ao presidente, quanto ao tratamento que ele pretende dar ao Rio de Janeiro, caso o campeonato aconteça na cidade. “Não há nenhum impeditivo para que esse contrato possa ser prorrogado. A cidade de São Paulo não tem nenhuma dívida que a impeça de sediar o Grande Prêmio. Por isso, solicitamos tratamento de isonomia e a mesma ajuda dada à cidade do Rio de Janeiro”, disse o prefeito.
Em nota, o Governo de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo informaram que “há um contrato em vigor com a empresa responsável pela organização do GP Brasil de F1, válido até dezembro de 2020”.
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