Por desrespeito a quarentena, Prefeitura interdita mais de 50 comércios não essenciais na Zona Sul

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No geral, na cidade de São Paulo, 468 estabelecimentos comerciais foram fechados pela Prefeitura até o último domingo (24). A multa para o estabelecimento aberto chega a R$ 9.231,65 a cada 200 m² de área construída


Até o último domingo (24), a Prefeitura de São Paulo havia interditado 468 estabelecimentos comerciais não essenciais que abriram as portas, indo contra o decreto municipal que determina o fechamento do comércio por causa da pandemia do coronavírus.

Destes 468 locais, 56 estão localizados na Zona Sul: 1 no Campo Limpo, 1 em Parelheiros, 2 no Ipiranga, 8 no M’Boi Mirim, 19 em Cidade Ademar e 25 em Santo Amaro.

Segundo a administração municipal, “os locais que descumprem o exposto no decreto estão sujeitos à interdição imediata de suas atividades e, em caso de resistência, cassação do alvará de funcionamento ou TPU/Autorização Temporária. Reiteramos que o objetivo não é multar, mas, sim, evitar aglomerações para reduzir o risco de transmissão do coronavírus para proteger a população, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS)”.

A multa para o estabelecimento aberto chega a R$ 9.231,65 a cada 200 m² de área construída.

Nesta quarta-feira (27), o prefeito Bruno Covas e o governador João Doria divulgam as novas regras da quarentena que vai recomeçar a partir da próxima segunda-feira (1º). “Será uma quarentena inteligente. Ela vai levar em conta toda a regionalização de São Paulo, no interior, capital, região metropolitana, litoral. Neste momento não há perspectiva de lockdown imediato. Neste momento, não vamos decretar em nenhuma cidade. Mas o olhar é diário, temos o sistema de monitoramento inteligente”, disse Doria.

O Plano São Paulo, que estabelece as regras da nova quarentena, prevê que a reabertura do comércio aconteça em quatro etapas, definidas pelo Comitê de Contingência para o Coronavírus, que vai avaliar os indicadores de saúde de cada região.

Para reabrir o comércio, será preciso que as cidades do Estado sigam os seguintes critérios:

  • taxa de isolamento de, pelo menos, 55%
  • redução do número de novos casos por 14 dias seguidos
  • ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva abaixo dos 60%

Cada região, então, será classificada conforme a evolução da pandemia, considerando três níveis de risco, de acordo com a gravidade da doença: zona vermelha, amarela e verde. O Comitê de Contingência para o Coronavírus vai avaliar as regiões para determinar o avanço de fase (maior relaxamento da economia) ou retrocesso (mais restrição do comércio).


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