Pesquisa revela os bairros da Zona Sul mais rentáveis para locadores de imóveis

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Zona Sul também registra o maior preço do metro quadrado e do aluguel residencial, que pode custar quase R$ 5 mil


Dois bairros da Zona Sul de São Paulo são os mais rentáveis para donos de imóveis: a Vila Almeida, em Santo Amaro, e Nova Piraju, no Campo Belo.

Segundo levantamento da plataforma de imóveis Imovelweb, quem tem imóvel alugado na Vila Almeida tem um retorno médio anual de 13,2%. Já em Nova Piraju, esse retorno sobre o valor do imóvel fica em torno de 10%.

O retorno sobre o valor do imóvel tem sido vantajoso porque o preço médio do aluguel subiu, então os locadores levam menos tempo para ter novamente o investimento realizado no empreendimento. Atualmente, a rentabilidade média anual em São Paulo é de 5,4%, ou seja: são necessários 18,4 anos de aluguel para chegar ao valor da compra do imóvel. Apesar de parecer muito tempo, essa quantidade de anos já é 6,3% menor do que há um ano atrás.

Então, quem paga aluguel sentiu a carteira mais vazia no começo de 2020: o preço médio do aluguel subiu 1,4%. A avaliação foi feita tendo como padrão um apartamento de 65m², com dois dormitórios e uma vaga de garagem.  

O levantamento revela que os bairros com alugueis mais caros também estão na Zona Sul: Cidade Jardim (R$ 5.743), Vila Olímpia (R$ 4.667) e Vila Cordeiro (R$ 4.593).

E, por ter o preço mais alto de aluguel, a Zona Sul também cobra mais no valor do metro quadrado: no Jardim Panorama, no Morumbi, o m² custa R$ 26.026; em Cidade Jardim, R$ 23.776 e no Itaim Bibi, R$ 21.286.

Os metros quadrados residenciais mais baratos estão localizados no Campo Limpo (Zona Sul) e na Zona Leste, com preços de R$ 2.200 a R$ 2.500.

O Itaim Bibi também registra o metro quadrado mais caro para escritórios comerciais: segundo pesquisa da Consultoria Imobiliária Newmark Knight Frank, o metro quadrado dos escritórios comerciais na Av. Faria Lima subiu de R$ 190 para R$ 240, em apenas um ano. O aumento do valor no aluguel foi atingido diretamente pela procura em escritórios: se em janeiro de 2019 cerca de 17,4% dos imóveis comerciais de alto padrão estavam vagos na Av. Faria Lima, no início deste ano o número caiu para 7,2%.


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