No Largo 13, passageiros reclamam de falta de limpeza em ônibus

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Apesar de determinação da Prefeitura, em março, para reforço na limpeza dos ônibus contra a Covid-19, linhas que fazem ponto final no Largo 13 e seguem para a periferia da Zona Sul não realizam limpeza ao término/início de uma viagem


Desde o início da pandemia, uma das grandes preocupações com o contágio pela Covid-19 é o transporte coletivo, já que os ônibus sempre registraram grandes aglomerações na cidade de São Paulo.

Para evitar ou diminuir esse contágio, em março a Prefeitura determinou um reforço na limpeza dos ônibus. Um protocolo disponível no site da SPTrans informa as medidas de higiene que devem ser realizadas:

  • Limpeza e higienização dos ônibus: a limpeza deve ser feita em balaústres, corrimãos, assentos e outros itens em que haja contato dos passageiros, nas garagens e no intervalo entre as viagens.
  • Reforço na limpeza de ar condicionado.
  • Uso preferencial de veículos sem ar-condicionado.

Porém, com o relaxamento da quarentena, a higienização no transporte pode ter diminuído também. Usuários que utilizam ônibus com ponto final nas ruas Desembargador Bandeira de Melo e Barão de Duprat, no Largo 13, não tem visto a higienização dos veículos. Passageiros desembarcam e embarcam nesses locais em ônibus onde não há limpeza ao final/início de cada viagem.

Fiscais da SPTrans e das empresas de ônibus nunca são vistos nesses locais para fiscalizar a limpeza nas linhas de ônibus que chegam a Santo Amaro e partem para os bairros da Vila Missionaria (5024-10 e 5024-31), Eldorado (5011-10), Jardim Apurá (546A-10 e 546A-31), Jardim Luso (5013-10 e 5013-31) e Jardim Selma (546J-10 e 546J-31).

Apesar de não acontecer a higienização dos veículos dessas linhas no ponto final do largo 13, a SPTrans informou que  não há relaxamento das medidas de higienização e “adotou uma série de medidas preventivas em relação à Covid-19, como reforço na higienização dos veículos que é feito nas garagens e nos terminais municipais, além do uso obrigatório de máscara no interior dos coletivos. Os terminais ganharam marcação no solo, para que os passageiros mantenham a distância adequada nas plataformas. Quanto ao uso da máscara, ela deve ser utilizada pelas pessoas durante toda a viagem, inclusive por motoristas e cobradores”.

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo informou que “a higienização do ônibus continua sendo feita, obedecendo as determinações do órgão gestor, a SPTrans. A não constatação por parte de alguns passageiros não pode gerar a conclusão de que não há higienização dos veículos do sistema de transporte urbano. A responsabilidade [DA LIMPEZA] é das empresas operadoras que estão cientes de que devem cumprir as determinações do Poder Público, sobre as regras de higienização dos ônibus urbanos, visando a preservação da saúde dos operadores e dos seus clientes”.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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