Maioria dos moradores da Zona Sul acreditam que a violência cresceu em SP

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Pesquisa sobre segurança revela que as menções a roubos e furtos são maiores na Zona Sul, assim como as declarações de preconceito e discriminação

 

 

Cerca de 75% dos moradores da Zona Sul que participaram da nova pesquisa da Rede Nossa São Paulo sobre segurança acreditam que a violência cresceu nos últimos 12 meses, assim como 76% da população entrevistada. A maioria que acredita nesse crescimento são mulheres (83%) da classe C (80%).
A pesquisa revela também que 53% dos domicílios (um total de 2,3 milhões de casas) tem uma ou mais pessoas que, no último ano, foi vítima de pelo menos uma das seguintes situações de violência: roubo ou furto (25% em 2018 e 41% em 2019); preconceito ou discriminação (14% em 2018 e 29% em 2019); agressão física (8% em 2018 e 17% em 2019); assédio sexual (5% em 2018 e 17% em 2019).
Nas Zonas Norte e Sul são maiores as menções a roubos e furtos, se comparado ao ano passado e também as declarações de preconceito e discriminação, que são mais recorrentes na região Sul da capital. Aproximadamente 51% da Zona Sul acham seus bairros pouco seguros.
Muitos cidadãos paulistanos tem sentido a perca da liberdade. Cerca de 47% das pessoas evitam andar a pé durante a noite, 43% evitam sair à noite e 41% evitam sair com dinheiro com medo de serem vítimas de algum tipo de violência. A maioria são mulheres.
Mais da metade dos entrevistados (56%) avaliam negativamente a atuação da Prefeitura na área da Segurança Pública, sendo que, também 56% da Zona Sul avalia como ruim a administração municipal nessa área.
Apesar do sentimento crescente de violência e do debate, em todo o Brasil, para sobre o porte de armas, sete entre 10 paulistanos são contra o porte de armas, sendo 73% da população brasileira, segundo o IBOPE, da mesma opinião.

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