Flexibilização do comércio em São Paulo adia abertura de bares e restaurantes

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No Plano São Paulo, o Governo já informa algumas regras de higiene e comportamento que as pessoas devem ter nos restaurantes para evitar contaminação pelo Covid-19


Por causa da crise econômica gerada pelo coronavírus, cerca de um milhão de trabalhados formais (com carteira assinada) do setor de comércio e serviços, mais especificamente da área de bares e restaurantes, perderam o emprego entre março e a primeira quinzena de maio, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

Além disso, os empresários encontraram dificuldades para obter empréstimos, para manter os negócios. “Quatro em cada cinco donos de bares e restaurantes tentaram obter empréstimos para sustentar seus negócios durante a pandemia. Mas, destes, 81% tiveram o crédito negado por instituições financeiras”, informou a Abrasel.

Os restaurantes foram um dos primeiros setores a serem fechados pelas autoridades, por causa da aglomeração de pessoas e do alto risco de contaminação com a comida. O único serviço autorizado a continuar acontecendo foi o delivery e pode ser assim por mais algum tempo, pelo menos no Estado de São Paulo.

Na última semana o Governo anunciou o Plano São Paulo, com as regras de flexibilização do comércio. Pelo Plano, que divide o Estado em cinco fases de evolução, o setor de restaurantes só pode abrir na Fase 3, mas ainda com restrições. Essa fase, no entanto, ainda não tem data específica de início tendo em vista que a capital paulista ainda está em quarentena.

No “novo normal” as pessoas vão ter que se adaptar as regras de higiene impostas pelas autoridades, para que a curva de contágio diminua gradualmente e a população não volte a fechar o comércio.

De acordo com o protocolo sanitário do Governo de São Paulo, os bares e restaurantes devem manter distanciamento social entre funcionários e clientes; higienizar, com frequência, os utensílios utilizados; disponibilizar porções individuais dos temperos; fornecer máscaras e álcool gel para os funcionários; fazer a devolução de troco com um saco plástico para que o dinheiro não toque nas mãos; disponibilizar talheres descartáveis; plastificar os cardápios ou disponibilizar digitalmente, entre outras coisas.

A Abrasel também indicou as estratégias que os comerciantes devem ter para reabrir os restaurantes, assim que autorizado pelas autoridades. A cartilha propõe, entre outras coisas:

• redução da capacidade de público e separação mínima de 1 metro entre as cadeiras ou 2 metros entre as mesas;
• distanciamento de 1 metro entre pessoas nas filas de entrada ou para o pagamento;
• uso de lixeiras com tampa e pedal, nunca com acionamento manual;
• instalação de barreira de acrílico no caixa;
• limpeza e higienização de mesas e cadeiras após cada refeição e desinfecção de objetos e superfícies que sejam tocados com frequência.


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