Escolas da capital não reabrem para atividades de reforço, após liberação do Governo

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A partir desta terça-feira (8) as unidades de ensino estão liberadas para realizar atividades de reforço presenciais com 20% dos alunos. Porém, após inquérito sorológico revelar que mais de 16% dos estudantes já tiveram Covid-19, a Prefeitura não permitiu a reabertura das escolas na cidade de SP


Apesar do Governo do Estado ter liberado a reabertura das escolas, a partir desta terça-feira (8), para aulas de reforço e atividades culturais e esportivas, as unidades de ensino da cidade de São Paulo permanecem fechadas.

Isso porque cada município tem autonomia para decidir sobre a reabertura e o prefeito Bruno Covas decidiu não liberar essas aulas depois de realizar um inquérito sorológico que descobriu que 16,1% dos estudantes da rede municipal de ensino já se infectaram com a Covid-19.

“A retomada das aulas nesse momento, para a Prefeitura de São Paulo, significaria a ampliação do número de casos, a ampliação do número de internações e do número de óbitos. Então, na cidade de São Paulo, nós não teremos o retorno às aulas em setembro, como o Estado autorizou, de reforço com apenas 35% das salas funcionando. Ainda temos o horizonte de outubro porque agora nós teremos outros inquéritos sorológicos, inclusive com as crianças da rede estadual e da rede privada, porque esse foi um inquérito específico para alunos da rede municipal”, disse o prefeito Bruno Covas. A terceira fase do inquérito sorológico que inclui crianças e adolescentes da rede municipal, estadual e privada começou no dia 1º de setembro.

Segundo a Secretaria Estadual de Educação, apenas 128 dos 645 municípios do Estado vão reabrir as escolas neste período inicial. As unidades de ensino estaduais só podem receber 20% dos estudantes, já as escolas municipais podem receber 35% dos alunos da educação infantil e 20% dos estudantes do ensino fundamental e médio.

Em julho, professores da rede estadual realizaram um protesto exigindo que as escolas não reabram a partir desta terça-feira (8). Contudo, a Justiça negou uma liminar das entidades, reconhecendo que “cabe ao Estado adotar as medidas favoráveis ao retorno, como: reforço e recuperação de aprendizagem, acolhimento emocional, orientação de estudos e tutoria pedagógica, plantão de dúvidas, além de avaliação diagnóstica e formativa, atividades esportivas e culturais, utilização da infraestrutura tecnologia da informação da escola para estudo e acompanhamento das atividades escolares não presenciais”. Essas atividades podem acontecer apenas em cidades que estão há 28 dias consecutivos na Fase Amarela do Plano São Paulo.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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