Dois abaixo-assinados foram criados e serão entregues ao secretário municipal de Cultura cobrando agilidade na reabertura do segundo maior teatro da capital paulista
Na última terça-feira (4), representantes da sociedade santamarense se reuniram para “tentar levantar uma bandeira” em prol do Teatro Paulo Eiró, que está fechado desde o fim do ano passado, após problemas em equipamentos elétricos.
A reunião foi organizada pelo Centro de Tradições de Santo Amaro (Cetrasa) e pela Associação Comercial São Paulo Distrital Sul, com participação de representantes de entidades do bairro, como do Rotary Borba Gato, Sebrae (unidade Adolfo Pinheiro), Sesc Santo Amaro, Fiesp e Lar da Paz.
Prestes a assumir como diretor superintendente da ASCP Distrital Sul, Antônio Benedito Leite da Silva Souza afirmou que, é de suma importância reunir as pessoas que fazem parte da história de Santo Amaro. “Eu estou chegando como superintendente, feliz por estar conseguindo elencar algumas entidades. Uma coisa importante, eu acho, é agregar as pessoas. Que nós possamos nos fortalecer, porque foi assim que construímos a nobre história do bairro”, disse.
Está já é a terceira vez que o segundo maior teatro da capital paulista é fechado. Entre 2011 e 2015, foram gastos R$ 14 milhões para uma reforma estrutural e em 2016, aconteceram problemas na rede elétrica. O Teatro foi reaberto em março de 2017, mas os problemas permaneceram e desde o final de 2018, o local está sem energia.
“A gente quer que as autoridades municipais resolvam o problema da eletricidade. As entidades se congregaram justamente para ver se o secretário toma uma postura e resolve o problema”, explicou José Carlos Bruno, presidente do Cetrasa.
Durante a reunião, os representantes das entidades santamarenses assinaram um documento que será entregue ao secretário municipal de Cultura, Alê Youssef. Também serão entregues dois abaixo-assinados: um físico, que já tem 500 assinaturas, e um online, com 2.500 assinaturas.
Em nota enviada ao Grupo Sul News, a Secretaria Municipal de Cultura (SMC) afirmou que “estuda a possibilidade de promover atividades artísticas na área externa do equipamento”, ou seja, na praça em frente ao Teatro, assunto discutido durante a reunião. “Eu, enquanto santamarense, entendo que isso [apresentações externas] seria inviável , e por razões muito simples: se for na área externa do Teatro, a gente tem uma avenida cuja movimentação é muito grande, então, só se isso, em tese, acontecesse aos finais de semana, em que o movimento de veículos é menor; tem o problema do escoamento de água, com o risco de se transformar num nascedouro de mosquito da dengue; então, eu não sei se haveria a estrutura necessária para que ocorressem apresentações naquela praça”, se preocupa Gilberto Marques Bruno, diretor de relações institucionais do Cetrasa.
Sobre a Orquestra Filarmônica de Santo Amaro, que tem o Teatro Paulo Eiró como residência oficial, a SMC disse que “os ensaios continuam no mezanino, mas as próximas apresentações serão no Sesc Santo Amaro”.
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