Grajaú, Jardim Ângela, Capão Redondo, Jardim São Luís e Cidade Ademar são os únicos bairros com mais de 200 óbitos. O Governo do Estado indicou que pode aumentar a flexibilização do comércio e liberar a capital paulista para reabrir restaurantes e salões de beleza
Um novo mapa das mortes por Covid-19, divulgado pela Prefeitura, mostra que a Zona Sul da capital paulista registrou 2.363 mortes (confirmadas e suspeitas), até o dia 18 de junho.
Seguindo as análises anteriores, os distritos da periferia são os que mais contabilizam óbitos: foram 9 mortes em Marsilac, 33 no Socorro, 66 em Moema, 81 em Santo Amaro, 85 no Campo Belo, 88 em Campo Grande, 90 no Itaim Bibi, 92 em Pedreira, 113 em Parelheiros, 144 no Campo Limpo, 159 em Cidade Dutra, 199 no Jabaquara, 225 na Cidade Ademar, 235 no Jardim São Luís, 237 no Capão Redondo, 240 no Jardim Ângela e 267 no Grajaú.
No geral, na cidade de São Paulo, o bairro de Sapopemba (Zona Leste) alcançou o 1º lugar no número de mortes (300), superando a Brasilândia (Zona Norte), que até então registrava o maior número de óbitos da cidade.
O último boletim divulgado pela Prefeitura, de domingo (21), informa que a cidade de São Paulo tem 6.383 mortes confirmadas e 5.063 estão sob suspeita. Já no Estado de São Paulo, são 12.634 vidas perdidas para o coronavírus.
Mesmo com o crescente número de óbitos, o Governo do Estado indicou que pode aumentar a flexibilização do comércio e liberar a capital paulista para a fase amarela do Plano São Paulo.
“[no Estado] Nós tivemos uma queda de 35% nas internações ao longo dessa última semana, estabilidade no crescimento de casos (23%) e também no crescimento de óbitos (17%). Melhora nas taxas de internação na capital e na Grande São Paulo, são taxas negativas já hoje. Pelo alto número de população dessas regiões, isso impacta fortemente os índices do Estado. A nossa expectativa, acompanhando até a próxima sexta-feira (26) é que aqui na Grande São Paulo a gente possa seguir com essa melhora. Não sei se nessa semana ainda, mas a melhora tem acontecido rumo a fase amarela”, disse Marco Vinholi, secretário estadual de Desenvolvimento Regional.
A fase amarela do Plano São Paulo permite a reabertura de restaurantes (apenas ao ar livre) e salões de beleza. Em ambos os setores haverá regras: capacidade de atendimento limitada a 40% do público, horário de atendimento reduzido em seis horas seguidas e adoção de protocolos de higiene.
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