Vigilância sanitária interrompe festa clandestina com 800 pessoas na Zona Sul, mesmo com avanço da Covid-19

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Entre 1º e 24 de dezembro do ano passado foram registrados 220.664 casos de infectados pelo coronavírus e, no mesmo período de janeiro deste ano já são 16 mil casos a mais. Mesmo diante de tantos casos e mortes, a população insiste em sair de casa para eventos não essenciais, como festas e passeios que aglomeram muita gente


Há 16 dias seguidos o Estado de São Paulo registra mais de 200 mortes por Covid-19, diariamente.

Segundo o Governo de SP, o mês de janeiro de 2021 já superou o mês de dezembro de 2020 no número de casos de Covid-19: entre 1º e 24 de dezembro do ano passado foram registrados 220.664 casos e, no mesmo período de janeiro deste ano já são 16 mil casos a mais, ou seja, 252.956.

O número de mortes também foi superado: 5.121 mortes em janeiro deste ano e 4.622 mortes em todo o mês de dezembro de 2020.

Até agora, mais de 51 mil moradores do Estado de São Paulo já morreram em decorrência do novo coronavírus.

Mesmo diante de tantos casos e mortes, a população insiste em sair de casa para eventos não essenciais, como festas e passeios que aglomeram muita gente.

No último final de semana, por exemplo, a Polícia Militar e a Vigilância Sanitária estadual acabaram com uma festa que reunia 800 pessoas no Jardim Ângela, na Zona Sul. O organizador do evento foi identificado e encaminhado para a 47ª Delegacia de Polícia (Capão Redondo), onde foi iniciada uma infração por permitir aglomeração e falta de uso de máscaras.

As festas acontecem mesmo após o Governo de São Paulo restringir a flexibilização do comércio.

Na capital paulista, por exemplo, o atendimento presencial está limitado a 40% do público e o funcionamento por oito horas diárias, até às 20h. Nesta fase só podem funcionar: academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques estaduais. Os bares não podem abrir.

Os parques municipais também fecham aos finais de semana e feriados. Em dias úteis o funcionamento acontece das 8h às 16h.

Todas as cidades do Estado de São Paulo, independentemente da fase em que estão classificadas, só podem abrir seus comércios das 6h da manhã às 20h da noite, em dias úteis, e permanecem fechados aos sábados, domingos e feriados.

Essa nova classificação vale até o dia 8 de fevereiro. “O cenário para os próximos dias não é tranquilizador, muito pelo contrário, são sombrios. Nós temos risco em São Paulo, se não tomarmos as medidas necessárias, de em pouco tempo termos dificuldade de oferecer leitos de UTI para pessoas que necessitem de tratamento. São Paulo apresenta um óbito a cada seis minutos. O tempo que demorarmos para tomar as medidas necessárias vai significar óbitos nesta velocidade”, declarou João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência.

No geral, de acordo com a Secretaria Municipal das Subprefeituras, desde o dia 20 de março de 2020, a Prefeitura de São Paulo já fechou 1.410 estabelecimentos não essenciais, sendo que 1.002 desses comércios são lanchonetes e cafeterias, baladas, bares e restaurantes que descumpriram as regras.

Ou seja, a cada 5 horas um estabelecimento comercial é fechado pela Prefeitura. Quando o estabelecimento é interditado, o comerciante também paga uma multa de R$ 9.231,65 a cada 200 m² de área construída.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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