Tosse e febre são os principais sintomas relatados por infectados com coronavírus em SP

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Também foi relatado sintomas como um leve desconforto respiratório, saturação abaixo de 95%, dor de garganta, diarreia e vômito. Já o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA aponta que dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta, perda do olfato ou paladar, calafrios e tremores também são sintomas comuns


Segundo boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, de 28 de abril, os dois principais sintomas relatados pela maioria dos pacientes internados com coronavírus são tosse e febre.

Cerca de 83% dos pacientes confirmados com a doença e 78% dos suspeitos tiveram tosse; febre foi sentida por 82% do pacientes confirmados e 71% dos suspeitos. O terceiro sintoma e que é o mais grave, a falta de ar, foi sentida por 73% dos pacientes confirmados e 74% dos suspeitos.

Também foi relatado sintomas como um leve desconforto respiratório, saturação abaixo de 95%, dor de garganta, diarreia e vômito.

“Os pacientes que tive relataram irritação na garganta, na região torácica, como se tivesse uma queimação ali, uma sensação de irritação. É uma tosse completamente seca, bem diferente da provocada por gripe, que tem secreção e obstrução nasal”, explica Evaldo Stanislau, Diretor da Sociedade Paulista de Infectologia.

Mas a cada dia, a comunidade científica idêntica novos sintomas nas pessoas infectadas. Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças aponta que dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta, perda do olfato ou paladar, calafrios e tremores também são sintomas comuns.

Até o final da elaboração do estudo da Prefeitura, cerca de 6,7% dos 6.683 casos confirmados afirmaram ter alguma doença cardíaca crônica. Outros 3,8% têm diabetes e 2,6%, doença respiratória crônica.

Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA) da Prefeitura, a maioria dos casos confirmados estão concentrados em pessoas com menos de 50 anos: até o dia 23 de abril havia 1.680 pacientes com idade entre 40 e 49 anos; 2.319 pacientes entre 30 e 39 anos; 1.151 pacientes entre 20 e 29 anos. Crianças com menos de 10 anos também foram vítimas (59 casos).

Os idosos estavam distribuídos em: 298 pacientes com idade entre 60 e 69 anos; 136 pacientes entre 70 e 79 anos; 78 pacientes entre 80 e 89 anos; 34 pacientes com mais de 90 anos.   

Segundo o portal Covid-19 Brasil, administrado por cientistas de instituições nacionais, cerca de 45% das internações graves por Covid-19, no país, são de pessoas entre 20 e 59 anos. E o número de mortes é maior (70%) em pessoas acima dos 60 anos.


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