Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania alerta mulheres sobre serviços de combate à violência doméstica

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A Zona Sul de São Paulo tem cinco locais onde as mulheres podem obter atendimento contra a violência doméstica: na Vila Clementino, no Capão Redondo, em Parelheiros, em Santo Amaro e na Capela do Socorro


A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) implementou ações para reforçar o suporte às mulheres vítimas de violência doméstica na cidade de São Paulo, durante o período de isolamento social imposto pela emergência da Pandemia de COVID-19. A cidade ampliou, em junho, os canais de entrada de denúncias promovendo a capacitação de 60 atendentes do Disque 156 para o atendimento sensibilizado nessa área. Em complemento à rede de abrigos da capital, composta por três unidades da SMDHC e outras cinco sob administração da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), foi instituído um auxílio hospedagem às mulheres que precisarem deixar suas casas por risco iminente.

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontaram redução de 27,2% no número de queixas de mulheres por lesão corporal dolosa ao 190, no segundo trimestre, quando a maior parte dos estados decretaram medidas de isolamento. No estado de São Paulo a redução foi de 23,5%. A nota técnica do Fórum sobre Violência Doméstica Durante a Pandemia, de 27 de julho, considerou a queda um indicativo de que as mulheres podem ter encontrado dificuldades em denunciar a violência sofrida neste período, por conta do isolamento social.

Os serviços voltados para as mulheres vítimas de violência doméstica da SMDHC da cidade de São Paulo registraram uma redução de 51%, na procura por atendimento, comparada à média de 2.345 atendimentos realizados nos três primeiros meses do ano. Embora a partir de junho tenha havido uma retomada gradativa até o patamar acima de 2 mil casos registrados em julho e agosto, a SMDHC reforça a divulgação dos serviços de proteção à mulher, que seguem em prontidão.

A SMDHC considera importante alertar que as mulheres que se encontram sob ameaça devem buscar ajuda pelo 156 ou seguir diretamente às unidades que atuam como portas de entrada no atendimento destes casos. A cidade conta com a maior rede de atendimentos do país, com cinco Centros de Cidadania da Mulher (CCM), quatro Centros de Referência da Mulher (CRM), a Unidade Móvel de Defesa da Mulher (Ônibus Lilás) e a Casa da Mulher Brasileira. 

Zona SUL – CRM Casa Eliane de Grammont

A pioneira Casa Eliane de Grammont completou 30 anos de atendimento a mulheres em situação de violência em nove de março de 2020. Nesta terça-feira (27), a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania Claudia Carletto esteve em visita ao equipamento onde funciona um Centro de Referência da Mulher. “É importante que a as mulheres saibam a estrutura que elas têm a disposição pela cidade de São Paulo, e onde ela pode procurar ajuda para quebrar o ciclo de violência. Elas precisam saber que não estão sozinhas”, disse Claudia.

A Casa na Vila Mariana foi o primeiro centro de referência em atendimento de vítimas de violência doméstica do país e é mantido pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Coordenação de Políticas para Mulheres, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.

A unidade atende cerca de 100 mulheres por mês e tem como proposta romper com o ciclo de violência contra a mulher e contribuir para a sua autonomia, com a oferta de serviços sociais e de geração de renda, e apoio de assistência jurídica e psicológica.

Equipamentos da SMDHC na Zona Sul – (Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h)

Casa Eliane de Grammont
Rua Dr. Bacelar, 20 – Vila Clementino
(11) 5549-9339

CRM Maria de Lourdes Rodrigues
Rua Luiz Fonseca Galvão, 145 – Capão Redondo
(11) 5524-4782

CCM Parelheiros
Rua Terezinha do Prado Oliveira, 119
(11) 5921-3665

CCM Santo Amaro
Praça Salim Farah Maluf, s/n
(11) 5521-6626

CCM Capela do Socorro
Rua Professor Oscar Barreto Filho, 350 – Grajaú
(11) 5927-3102


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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