Santo Amaro é o bairro com o maior número de lançamentos imobiliários de 2019

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O mercado imobiliário da região Sul foi o que mais cresceu em São Paulo, garantindo 65,10% das permissões de construção, de acordo com um balanço de lançamentos e vendas do Sindicato da Habitação – SP


De janeiro a dezembro de 2019 foram emitidos 909 alvarás para construções na cidade de São Paulo. Isso significa um aumento de 29,1% em relação a 2018, de acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

O ano de 2019 foi o segundo seguido de crescimento na área imobiliária e também o ano recorde desde 2014, que registrou 847 alvarás liberados.

O mercado imobiliário da região Sul foi o que mais cresceu em São Paulo, garantindo 65,10% das permissões de construção, de acordo com um balanço de lançamentos e vendas do Sindicato da Habitação – SP (Secovi). No ano passado, o bairro que mais cresceu foi Santo Amaro, com 4.151 dos lançamentos imobiliários. Em seguida, e também na Zona Sul, estão Sacomã (3.170 unidades) e Vila Mariana (1.825 lançamentos).

No restante da cidade, os lançamentos imobiliários estão distribuídos em: 45,1% na Zona Oeste, 42% na Zona Norte, 35% no Centro e 9,70% na Zona Leste.

Apesar da Zona Leste ter a menor quantidade de lançamentos em 2019, é a região que mais tem autorizações de alvarás, com 43,6% do total de alvarás emitidos. A Zona Norte tem 20% e a Oeste, 15%. A Zona Sul registra 19% de alvarás emitidos, ou seja, um aumento de 65% em relação a 2018.

Pela quantidade de alvarás liberados, é possível saber os bairros que mais terão edifícios de quatro ou mais andares: Bela Vista (Centro), Tucuruvi e Santana (Zona Norte), Vila Mariana e Moema (Zona Sul), Penha e Vila Matilde (Zona Leste) e Pinheiros (Zona Oeste).

De acordo com o Secovi, em comparação com 2018, o ano passado registrou um aumento de 49,6% no número de lançamentos e 49,5% nas vendas.

Parte dos imóveis novos são menores: 66% deles tem menos de 45 m² e estão distantes de estações de metrô e corredores do ônibus, áreas de interesse definidas pela legislação de zoneamento municipal. Segundo o diretor-executivo do Secovi, Emilio Kallas, houve represamento de 20% a 30% nos preços por causa da alta demanda. “Ou o preço vai aumentar, ou a gente muda a legislação. A gente não tem certeza por quanto tempo a população vai continuar conseguindo comprar”, explica.


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