Santo Amaro comemora o Dia Internacional da Mulher Negra, Latina e Caribenha

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As mulheres negras latino-americanas e caribenhas comemoram o dia 25 de julho desde 1992 quando se reuniram, pela primeira vez, para falar do combate ao machismo e ao racismo

O evento foi organizado pela coordenadora do Centro Cultural de Santo Amaro, Andrea Sousa, com o apoio do Instituto Hera Artemisul e da Prefeitura de São Paulo

No dia 25 de julho, foi comemorado, no auditório do Teatro Leopoldo Fróes no Centro Cultural de Santo Amaro, o Dia Internacional da Mulher Negra, Latina e Caribenha. O evento foi uma iniciativa da Casa de Cultura de Santo Amaro.
Essa é a primeira vez que o evento é apresentado no auditório e contou com a presença da cantora de samba enredo, Bernadete:  a Tulipa Negra do Samba, que já passou por escolas de samba como Império da Casa Verde, União Independente da Zona Sul e Folha Azul dos Marujos. Bernadete fez o público cantar e dançar no auditório.

A inspetora Elza Paulina de Souza, da comandante da GCM, foi homenageada

Estiveram presentes a cantora Emily, da Ordem dos Músicos do Brasil; o grupo Vozes de Ébano e o escritor Yuri Lucca Dinalli, o Dentinho. O público também participou de uma oficina de bonecas abayomi; oficina de arte escrita e uma homenagem à comandante da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, a inspetora Elza Paulina de Souza.
O evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latina e Caribenha   foi organizado pela coordenadora do Centro Cultural de Santo Amaro, Andrea Sousa, com o apoio do Instituto Hera Artemisul e da Prefeitura de São Paulo.

Andrea Sousa, coordenadora do Centro Cultural Santo Amaro e a cantora Emily

Para Andrea, o evento foi uma grande celebração da força, talento, criatividade e também da reflexão, dificuldades, do preconceito com relação à mulher negra, latina e caribenha. “Mas o evento teve essencialmente a intenção de não retratar dos queixumes, de não tratar das tristezas, ao contrário, é pra festejar e expressar o espinho de expressão da potência, da iluminação e da riqueza que tem a mulher negra, latina e caribenha, a mulher negra como um todo”, disse.
O dia 25 de julho é reconhecido internacionalmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha desde 1992. Nesse ano, houve um encontro de negras latino-americanas e caribenhas em Santo Domingos, na República Dominicana, para ser discutido, em conjunto, pela primeira vez, pautas importantes como o combate ao machismo e ao racismo.
Segundo a ONU, 15 dentre os 25 países com maior taxa de feminicídio no mundo são latino-americanos. O Brasil está entre os cinco países mais violentos no que se refere à violência contra as mulheres no mundo.
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