Reforma no Hospital São Paulo já dura 18 meses e provoca lotação em UPAs da região

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Fechado desde maio de 2022, pronto socorro deveria ter ficado pronto em outubro do mesmo ano


Fechado há 22 meses por conta de uma reforma, o pronto-socorro do Hospital São Paulo (HSP), na capital paulista, enfrenta mais uma vez o prolongamento do prazo para a conclusão das obras e está sem previsão para finalização dos trabalhos. Inicialmente, a obra duraria quatro meses. Ela já dura 18 meses.

O motivo para a prorrogação é a troca de piso realizada nos dois andares do edifício, que precisou ser substituído semanas depois da instalação devido a rachaduras. A informação foi revelada pela TV Globo e confirmada pela Folha.

Em nota, a assessoria de imprensa do Hospital São Paulo informou que a empreiteira responsável pela execução da obra está redefinindo o cronograma de entrega do pronto-socorro.

Desde a interrupção nos atendimentos, a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que gerencia a unidade no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde), passou a orientar pacientes a buscarem a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas mais perto de onde moram.

Atualmente, a capital paulista conta com 23 UPAs. A da Vila Mariana, que é referência para o Hospital São Paulo devido à proximidade entre os serviços, tem capacidade para realizar 22 mil atendimentos mensais.

Em meio a uma epidemia de dengue, unidades de saúde e de pronto atendimento enfrentam lotação. Na manhã do dia 20 de março, a espera mínima para pacientes com sintomas de dengue na UPA Vila Mariana era de duas horas. Texto FolhaPress


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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