Quando devo trocar meu anticoncepcional?

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Mudar de anticoncepcional pode ser prejudicial sem acompanhamento médico

Médico lista seis sinais de alerta para a mudança do método contraceptivo


Para evitar uma gravidez não planejada, o uso de um método contraceptivo é fundamental. Com as diversas opções disponíveis atualmente, muitas mulheres ficam em dúvida se em algum momento precisam trocar de anticoncepcional e quando essa mudança deveria ocorrer. “Ao indicarmos o uso de um método contraceptivo, sempre buscamos aquele que seja de grande eficácia e que interfira o menos possível na vida da paciente ou que proporcione até melhoras em sua qualidade de vida”, explica o médico ginecologista e obstetra, Rodrigo Dias Nunes, Doutor em Ciências da Saúde.

A troca do método contraceptivo não é prejudicial à saúde, porém precisa ser orientada e realizada da maneira adequada. Segundo o Dr. Nunes, se uma paciente muda de método contraceptivo a cada 30 dias, período que a grande maioria dos métodos ainda não alcançou sua eficácia plena, ela nunca estará protegida, correndo o risco de uma gravidez não planejada.

O Dr. Rodrigo Nunes, a pedido da farmacêutica Organon, especializada em saúde feminina, fez uma lista dos principais sinais de alerta que devem ser avaliados para esta decisão. O uso incorreto do método contraceptivo pode levar à redução de sua eficácia e/ou aumentar o risco de eventos adversos, principalmente nos padrões irregulares de sangramento.

Outra situação comum é a intolerância da paciente em determinados sintomas e eventos adversos dos contraceptivos. Entre eles: sangramento irregular, cefaleia, alterações fisiológicas na pele, no cabelo, ganho de peso e retenção de líquido corporal. Havendo a persistência de sintomas associados ao método contraceptivo em uso, deve ser considerada sua troca.

Nenhuma paciente amamentando pode usar métodos que contenham estrogênio, que é um dos hormônios presente em alguns métodos contraceptivos hormonais.

Em relação às doenças crônicas, não existe uma proibição, mas sim uma restrição para a utilização de alguns métodos contraceptivos hormonais, como pacientes com diabetes, vasculopatia ou hipertensão arterial.

Existem algumas medicações que diminuem a eficácia de alguns métodos contraceptivos hormonais. Então durante o uso dessa medicação, se for por um período curto, a paciente não precisaria trocar o seu método, mas ela deveria utilizar um método de barreira acessório, como a camisinha masculina ou feminina.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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