Prefeitura retoma obras de Unidades de Pronto Atendimento na Zona Sul que estavam paradas desde 2016

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Segundo a Prefeitura, o atendimento nessas unidades será feito todos os dias da semana, 24 horas, com capacidade para 350 pacientes por dia. As obras devem ficar prontas no ano que vem


Na última segunda-feira (18), a Prefeitura retomou as obras de seis Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da capital, sendo três na Zona Sul: Vila Mariana, Jabaquara e Parelheiros. Essas unidades de saúde farão parte da Rede de Atenção às Urgências.

Segundo a Prefeitura, essas obras estavam paradas desde 2016 e, “após concluídas atenderão casos intermediários, estabilização de quadros de saúde dos pacientes e farão a realização de diagnósticos iniciais. Desta forma, aliviarão as Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) e os equipamentos hospitalares na cidade”. Com capacidade para 350 pacientes por dia, com 15 leitos de observação, o atendimento nessas unidades será feito todos os dias da semana, 24 horas.

“Em janeiro de 2017, no início desta gestão, São Paulo tinha quatro UPAs e inauguramos mais dez. Além destas seis que estão sendo retomadas e que devem ficar prontas em 2021, vamos iniciar as obras de outras 16 ainda neste ano. Este equipamento deverá atender de 200 a 300 mil pessoas e poderá ajudar quem depende do SUS para sobreviver”, disse o prefeito Bruno Covas.

Também na última segunda-feira (18), o Ministério da Saúde enviou 20 respiradores para a capital paulista que foram encaminhados para três hospitais, dois na Zona Leste e um na Zona Norte. “Recebemos mais 20 respiradores do Ministério da Saúde, que amanhã (19) serão enviados para três hospitais do município: dez para Pirituba, cinco para Itaquera e cinco para o Hospital de São Miguel Paulista. Assim, abriremos novos 20 leitos na cidade. Amanhã (19) também deveremos contratar mais cem leitos de UTI da rede privada. Desta forma, ampliaremos para 300 leitos de UTI da rede privada contratados pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde”, declarou o Secretário Municipal de Saúde, Edson Aparecido.

De acordo com a gestão municipal, os hospitais da cidade de São Paulo atingiram 91% de ocupação nas UTIs com pacientes infectados pelo coronavírus e seis hospitais não recebem mais pacientes por falta de vagas. Esses hospitais estão localizados na Cidade Tiradentes, em Itaquera e na Mooca, todos na Zona Leste; e no Jabaquara, Vila Mariana e Parelheiros, todos na Zona Sul.

Em apenas um mês, o número de mortes cresceu 432% na capital paulista e, daqui a 15 dias, o sistema de saúde pode realmente entrar em colapso. “Em 15 dias, o sistema de saúde de São Paulo estará profundamente comprometido, mesmo com todo o esforço feito até agora na ampliação de leitos. Isso tudo será insuficiente para o grau de evolução que nós temos neste momento da doença”, disse o secretário municipal de saúde.


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