Milhares de pessoas já podem comer, falar e sorrir sem sentir vergonha na cidade de São Paulo. Graças à ampliação do acesso ao serviço de próteses dentárias na rede de Atenção Básica da saúde, o tempo de espera por uma prótese é cada vez menor. Em abril de 2020, a fila tinha 81 mil pessoas e hoje o número foi reduzido para 49 mil. O atendimento do serviço, que era quase que exclusivo dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), foi ampliado para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Segundo a secretária executiva de Atenção Básica de Especialidades e Vigilância, Sandra Maria Sabino Fonseca, a prótese, para a pessoa, significa melhorar sua qualidade de vida, inserção social, devolve a dignidade, a cidadania, além de aumentar as possibilidades de arrumar um emprego. “Também melhora a vida desse usuário, pois há pessoas que não saem de casa por não ter os dentes”, disse
Em janeiro de 2019, antes da pandemia, havia 75.671 pessoas na fila de espera para uma prótese dentária. Esse número aumentou para 81.869 em abril de 2020. “Para reduzir esse número, a Secretaria Municipal de Saúde começou a capacitar os dentistas, para que fizessem as próteses nas UBSs. Esse serviço começou em agosto de 2021. Antes desse período, eram produzidas nos CEOs”, explicou Sandra. “Não houve mais necessidade de encaminhar o paciente aos CEOs pois a prótese passou a fazer parte do tratamento”, completou.
Com a ampliação do serviço de prótese dentário, a fila foi reduzida em quase 50% em um ano. “Começamos no meio do ano passado e hoje o número diminuiu para 49.289. Cada UBS tem um volume de próteses para serem produzidas. Varia de acordo com a quantidade de usuários. O importante é que agora conseguimos dar mais agilidade ao processo e estamos reduzindo o tempo de espera”, disse a secretária executiva.
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