Novo modal de transporte vai beneficiar 385 mil pessoas e reduzir tempo de viagem no trajeto entre Grajaú e Pedreira, com tempo estimado de travessia de 17 minutos
O prefeito Ricardo Nunes vistoriou, nesta quinta-feira (07), as obras do Terminal Hidroviário Parque Mar Paulista, que compõe o primeiro trecho do Projeto Aquático-SP na Represa Billings, o primeiro modal de transporte coletivo por embarcações da cidade de São Paulo. O projeto integra o Programa de Metas 2021-2024 e o transporte hidroviário consta no Plano Diretor Estratégico e no Plano de Mobilidade. O novo modal, previsto para inaugurar no próximo dia 27, data do 99º aniversário da Represa Billings, irá beneficiar 385 mil pessoas que moram nos bairros do Grajaú, Pedreira e Cocaia. O tempo estimado de travessia é de 17 minutos. Atualmente, é de 1h20.
“O Aquático representa a realização de um sonho. Estamos colocando mais um modal na capital com altíssima qualidade e utilizando espaços que a cidade já tem, que são as nossas represas. Começa aqui pela Billings, depois, a Guarapiranga. São Paulo está dando mais um exemplo de ações urbanísticas e de mobilidade para o mundo”, afirmou Ricardo Nunes.
A SPTrans prepara a operação assistida deste primeiro trecho, que ligará o Cantinho do Céu, na região do Grajaú, até o Parque Mar Paulista, em Pedreira, ambos na zona Sul da capital. Duas embarcações estão em fase de testes e ajustes, com capacidade para 60 passageiros cada, todos sentados. Durante a operação assistida serão realizadas viagens com intervalos de 30 minutos a partir das 6h, totalizando até 58 viagens por dia. O horário de operação e a quantidade de percursos diários podem sofrer alterações em razão das condições meteorológicas.
“As pessoas vão sair de suas casas e utilizarão a represa. Em linha reta, o percurso será de 17 minutos o que, dependendo do horário, se o trajeto for feito de ônibus, vão gastar entre 1h e 1h30. Então, será um ganho de tempo”, enfatizou o prefeito.
Nunes também destacou que, dispondo da represa para transporte, o público cuidará dela, ficará mais atento e cobrará por sua preservação. E além de utilizá-la para trabalhar, estudar e se divertir, farão turismo.
“A população poderá pegar um barco com ar-condicionado, poltrona estofada, televisão, local para cadeirante e para bicicleta. Enfim, com toda infraestrutura”, finalizou.
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