Parasita preocupa especialistas sobre saúde da mata nativa do Parque Ibirapuera

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Pássaros se alimentam e ajudam a proliferar sementes do parasita, dificultando ações de especialistas

A ‘erva-de-passarinho’ está invadindo o coração verde de SP e possui difícil plano de combate


A Urbia, empresa administradora do Parque Ibirapuera, está enfrentando uma nova dor de cabeça no coração verde da cidade de São Paulo. Segundo publicado no jornal O Estado de São Paulo, a mata nativa do Parque está sofrendo com a “invasão” de um tipo de parasita, conhecido como ‘erva-de-passarinho’ (Struthanthus Flekicaulis), prejudicando a vegetação e gerando preocupação de especialistas.

No início do mês, na terça-feira (4), aconteceu uma reunião entre o Tribunal de Contas do Município (TCM), a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e a Urbia. Na ocasião, foi acordado entre as três entidades de que a administradora do parque tem um prazo até outubro para apresentar um plano de ação em combate a este parasita.

Em resposta, a Urbia notificou que ações estão sendo realizadas diariamente, mas que existe um medo por parte de ambientalistas de que estas ações não sejam suficientes.

A erva-de-passarinho não é danosa para o ser humano ou animais, mas pode ser fatal para árvores. “A raiz entra no galho e suga a seiva da espécie hospedeira, ao mesmo tempo em que cobre a parte vegetativa da copa da “vítima”, sufocando a área responsável por fazer a fotossíntese e manter a planta viva”, explicou o Estadão.

O problema do combate é que o parasita cresce muito rápido nas vegetações e os pássaros dispersam ele por diversos pontos da vegetação do local, por isso o nome de ‘erva-de-passarinho’, eles se alimentam do parasita e usam suas raízes como esconderijos para ninhos, dificultando o combate da praga.

O Estadão informou ainda que árvores antigas por toda a cidade de São Paulo também são alvos fáceis do parasita. Alguns casos de árvores que acabam caindo poderiam ser removidas, evitando qualquer tipo de eventual problema da queda natural nas vias se houvesse acompanhamento periódico, servindo de sugestão para uma nova fiscalização e controle das árvores para a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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