Neste fim de semana o Teatro Paulo Eiró apresenta o espetáculo ‘Vozes’

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“É TUDO PRA ONTEM”, já dizia Emicida. Segundo DITADO POPULAR Iorubá: “Exu matou um pássaro ontem, com uma pedra que atirou hoje”.

A CIA SOLI atravessa o tempo e diz em movimento o que as PALAVRAS não são capazes de dizer. Do amanhecer ao pôr do sol, as mesmas almas de RAINHAS E REIS de cravo, suas VOZES, nossas vozes e o grito abafado de ontem que ecoa entre passos e RODAS hoje.A CIA SOLI atravessa o tempo e diz em movimento o que as PALAVRAS não são capazes de dizer. NÃO VIEMOS, VOLTAMOS!

O espetáculo VOZES DA SENZALA, tem o objetivo de valorizar a cultura negra e o artista PCD, propondo ao espectador por meio de espetáculo de dança presencial, uma reflexão sobre preconceito e pontos de vista importantes na construção da identidade de uma sociedade mais justa, além de democratizar a arte levando à palco a dança em cadeira de rodas e o artista PCD como protagonista da obra.

SOBRE O PROJETO

Este espetáculo traz em sua obra as raízes africanas presentes nos elementos da natureza e nas danças dos orixás, transcritas em movimentos sobre rodas. Esta será uma edição inédita de interferência cultural de inclusão da pessoa com deficiência e valorização das raízes negras como base da nossa cultura em um único cenário artístico, que irá propor uma oferta gigantesca de informações e vivência cultural, passando por toda história da formação e construção cultural do nosso povo.

Um verdadeiro tesouro e legado histórico e poético, com o objetivo central de incluir e combater o racismo e qualquer tipo de preconceito. Além de dar voz ao negro, sua luta, seu canto de dor, liberdade e justiça estarão revelados e enlaçados entre passos e rodas, unidos à luta do deficiente por seu espaço e seu protagonismo cultural.

E dessa forma, vida e obra desses anônimos, estarão impressas nos cantos iorubás, curimbas e atabaques que formarão o cenário musical dessa proposta. O espetáculo Vozes propõe uma viagem pelas canções e cantos iorubás, percussões de atabaques e curimbas presentes nos “xirês”, além de obras da música popular brasileira que dá voz ao povo ijexá através de seu canto, sua fé, suas lutas e suas belezas, destacando e revelando a forte influência negra em tudo que somos enquanto nação brasileira.

O espetáculo acontece em um único ato, possui 60 minutos de duração e conta com a participação do elenco da cia soli, uma companhia de dança em cadeira de rodas, formada por um coletivo de artistas com e sem deficiência.

QUEM SOMOS

O Grupo nasceu dentro de uma Associação e do desejo de valorizar o artista PCD e fomentar a Dança em Cadeira de Rodas como possibilidade Artística.

Além de produzir conteúdo artístico democrático, ressignificando o uso da cadeira de rodas e abrindo com isso inúmeras possibilidades. Assim, novos sonhos e talentos surgirão ainda mais, tomados pelo exemplo e admiração daqueles que carregam a missão entre passos e rodas.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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