Museu de Arte Moderna expande mostra de realidade aumentada pelo Parque Ibirapuera

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O conjunto de obras em realidade aumentada foi instalado em diferentes pontos do Ibirapuera

Obras inéditas investigam as possibilidades de justaposição entre o digital, o natural e o construído


Explorar o diálogo entre o virtual e o físico, perceber a realidade ao redor de outra maneira e interagir com as dimensões de uma mesma experiência. Esse é o convite que a nova exposição do Museu de Arte Moderna de São Paulo traz ao público. Realidades e Simulacros apresenta obras inéditas em realidade aumentada no Jardim de Esculturas e em diferentes pontos do Parque Ibirapuera. A iniciativa é realizada pelo MAM e conta com patrocínio da 3M por meio da Lei de Incentivo à Cultura, parceria com a Urbia e apoio da Africa Creative.

Com curadoria de Marcus Bastos, artista e pesquisador na convergência entre audiovisual, arte e novas mídias, e de Cauê Alves, curador-chefe do MAM, a exposição reúne obras do Coletivo Coletores, Daniel Lima, Dudu Tsuda, Eder Santos, Fernando Velazquez, Giselle Beiguelman, Katia Maciel, Lucas Bambozzi, Paola Barreto e Regina Silveira. Cada artista recebeu convite da curadoria para criar experiências digitais, obras virtuais em realidade aumentada que integram o jogo de multiplicidades que é a exposição.

“As obras criadas especialmente para a exposição permitem o contato com diferentes realidades e/ou simulacros e propõem um jogo de tensões que sobrepõem camadas de informação e realidade. Um jogo entre o factual e o fabulatório, entre o visto e o imaginado, entre o concreto e o inventado”, refletem os curadores no texto que acompanha a mostra.

No entorno do MAM, no Jardim de Esculturas, um disco voador paira sobre os visitantes. Trata-se de Rasante (2023), obra de Regina Silveira. A artista dialoga com o imaginário da ficção científica, muito presente em filmes e histórias em quadrinhos, e cria um disco voador, que se coloca em relação à arquitetura de Oscar Niemeyer, no Parque Ibirapuera.

O conjunto de obras em realidade aumentada foi instalado em diferentes pontos do Ibirapuera por meio de georreferenciamento – um processo de sistema de referência – e pode ser acessado pelo celular, através de uma plataforma criada para a exposição.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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