Moradores da Zona Sul protestam por moradia após serem retirados de área de risco

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Desde 2014, a Prefeitura paga auxílio aluguel de R$ 400 para 200 famílias que foram retiradas do Jardim Ibirapuera, região do M’Boi Mirim. O valor do aluguel, porém, nunca foi reajustado e as famílias reclamam que não recebem resposta sobre as moradias que a Prefeitura deve construir


Faz sete anos que 200 famílias da Zona Sul esperam por uma moradia, depois que a Prefeitura as tirou das casas onde viviam no Jardim Ibirapuera, região do M’Boi Mirim.

O motivo de saírem do local foi risco de desabamento: no subsolo das casas onde moravam passam nascentes de águas e a movimentação da água começou a fazer rachaduras nas paredes das casas.

“Nós temos ofício na Câmara, na Assembleia Legislativa, temos documento se o terreno é de risco ou não. Mas acontece que eles ainda não fizeram análise de campo”, diz a líder comunitária Pretta.

Desde 2014, a Prefeitura paga auxílio aluguel de R$ 400 para cada família, mas o valor nunca foi reajustado. “É muito gasto. Hoje em dia é tudo gasto. [o auxílio] não aumenta nem um centavo. A inflação sempre aumenta e esse aluguel nunca aumenta”, disse o morador Antônio Manoel da Silva.

A última resposta que receberam da Prefeitura, quanto ao local onde serão construídas as novas moradias, foi em 2018. Hoje, o local onde existiam as casas só tem escombros e lixo, já que as casas foram derrubadas. “Se pelo menos dessem um posicionamento do lugar, ficaria mais fácil para confortar o coração, porque todo mundo que ‘tava’ aqui pagou muito caro no terreno pra construir a casa e hoje a gente não tem nem um posicionamento”, disse uma moradora.

A Prefeitura informou que o auxílio aluguel será pago até que as famílias recebam suas moradias e que o local é limpo regularmente. Segundo a administração municipal, as famílias recebem acompanhamento de equipes da Secretaria de Assistência Social.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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