Maioria dos moradores da Zona Sul são favoráveis a criminalização da LGBTfobia

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Segundo pesquisa, 40% dos entrevistados acham que não há tolerância, na cidade de São Paulo, com a população LGBT

 

 

Cerca de 51% dos moradores da Zona Sul apoiam a criminalização da LGBTfobia (preconceito direcionado as orientações sexuais diferentes da heterossexual). Além disso, mais da metade dos paulistanos (55%) também apoiam a criação de lei específica para o assunto. A opinião dessa maioria vai de acordo com a decisão do Supremo Tribunal Federal, que permitiu a criminalização da homofobia e da transfobia, com pena de um a três anos.
Os dados foram revelados na última terça-feira (18) na pesquisa “Viver em São Paulo: DIREITOS LGBTQI+”, desenvolvida pela Rede Nossa São Paulo e Ibope.
A pesquisa revela também que, dos 800 entrevistados, 40% acham que não há tolerância, na cidade de São Paulo, com a população LGBT (sigla para: lésbicas, gays, bissexuais e travestis, transexuais ou transgêneros). Cerca de 31% dos moradores da Zona Sul tem a mesma opinião.
Em comparação com 2018, houve uma queda significativa de 6,3 para 5,9, no nível de tolerância, já que, no ano passado, 50% das pessoas acreditavam na tolerância dos paulistanos com a população LGBT.
Na opinião de 43% dos entrevistados, parte dessa intolerância acontece porque a administração municipal tem poucas ações relevantes para combater a violência de gênero. Na Zona Sul, 47% acham que pouco tem sido feito pela Prefeitura.
A falta de combate é um dos fatores para que pessoas sofram preconceitos e violência física: de 10 entrevistados, quatro disseram já terem sofrido ou presenciado situações de preconceitos, a maioria em locais e transportes públicos.
De acordo com a Rede Nossa São Paulo, “seis em cada 10 paulistanxs consideram importante a elaboração e implementação de políticas públicas municipais que promovam a igualdade de direitos para xs LGBT+”.
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