Furtos e roubos de celulares na Avenida Paulista caem 47% em 6 meses

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Com reforço no patrulhamento ostensivo e investigação criminal, SP registra queda em delitos em ponto movimentado da capital


Os roubos e furtos de celulares na Avenida Paulista, um dos principais cartões-postais da cidade de São Paulo, caíram quase pela metade entre os últimos meses de junho e novembro, na comparação com o mesmo período de 2022. Desde janeiro de 2023, o Governo do Estado reforça as ações de patrulhamento ostensivo e investigação criminal para reduzir a incidência de assaltos e ampliar a sensação de segurança no centro da capital.

De junho a novembro, a Secretaria da Segurança Pública registrou 2 mil furtos ou roubos de celulares na Avenida Paulista. Houve queda de 47% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram registrados 3,9 mil crimes dessas modalidades no local. O levantamento foi realizado com base em boletins de ocorrências investigados pelos distritos policiais da Consolação (4º) e do Jardins (78º), que atendem a área.

“Desde o começo da atual gestão, focamos em buscar soluções para combater esses crimes que tiram a tranquilidade da população e dos turistas que visitam nossa cidade. As ações integradas que implementamos resultaram na prisão de vários criminosos e, sobretudo, na identificação de receptadores que ajudam a fomentar o mercado ilícito de celulares”, afirmou o secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite.

Até abril de 2023, os crimes seguiram uma tendência de alta, acompanhando os registros do ano anterior. No entanto, com as ações implementadas pela atual gestão estadual ao longo dos meses, os indicadores começaram a mudar.

Os meses de maio, com queda de 30%, e junho, com 49% registros a menos, foram os primeiros a apontar a redução nos roubos e furtos de celulares. Esses crimes tiveram leve alta de 4% em julho, mas, a partir de agosto, houve redução progressiva nesses delitos na Avenida Paulista.

No recorte entre janeiro e novembro de 2023, os furtos e roubos de celulares na região caíram 29%. Até novembro passado, foram 3,6 mil roubos ou furtos de aparelhos na Avenida Paulista, ante 5,1 mil boletins de ocorrência contabilizados pela Polícia Civil no mesmo período de 2022.

Uma das ações adotadas na região foi a ampliação do patrulhamento ostensivo, com aumento no número de PMs em dias e em horários de maior incidência criminal. Isso foi possível com apoio dos batalhões territoriais, que têm atribuição para fazer a segurança na região, além do empenho de batalhões especiais, como, por exemplo, o 1º Batalhão de Choque Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota).

Em agosto, mais de 350 PMs reforçaram o patrulhamento em 35 pontos da região por meio da Atividade Delegada, convênio celebrado entre a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado para viabilizar a atuação remunerada de agentes de segurança em dias de folga. Além disso, o Estado ampliou as investigações e operações de combate a quadrilhas de receptação de celulares furtados ou roubados.

Em agosto, a Polícia Civil prendeu um homem apontado como um dos principais receptadores de smartphones do país. O suspeito detido na região central da capital era natural da Guiné-Bissau, na África. Na ação, mais de 300 aparelhos foram apreendidos. As investigações apontaram que o acusado enviava parte dos aparelhos para países africanos.

O foco de ações repressivas contra a reincidência criminal é outra iniciativa prioritária do Governo de São Paulo na segurança pública. “Muitos desses criminosos já foram presos anteriormente, mas continuam nas ruas, beneficiados com alguma medida cautelar. Por isso, implementamos uma fiscalização mais rigorosa para combater a reincidência, o que acaba impactando diretamente na redução desses crimes”, completou o secretário Guilherme Derrite.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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