Funcionários do Hospital Municipal Guarapiranga reclamam que faltam EPIs contra a Covid-19

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Segundo relatos, na última semana faltaram luvas e aventais, que fazem parte dos equipamentos de proteção individual (EPIs) contra a Covid-19. A unidade de saúde, inaugurada no ano passado, funciona como um “equipamento de retaguarda” para os outros hospitais da Zona Sul, com tratamento exclusivo para pacientes com coronavírus


O Hospital Municipal Guarapiranga foi reformado e aberto em junho do ano passado para atendimento exclusivo a pacientes com Covid-19, como um “equipamento de retaguarda” para os outros hospitais da Zona Sul.

Depois da pandemia, a ideia é que o hospital seja a primeira unidade municipal a tratar exclusivamente pacientes que precisam de cuidados prolongados.

Por enquanto, ainda tratando pacientes infectados pelo coronavírus, a unidade de saúde já chegou a ficar com 100% de seus leitos ocupados e para preocupação dos funcionários, faltam equipamentos de proteção individual (EPIs) contra a Covid-19.

Segundo relatos, na última semana faltaram luvas e aventais. “Essa é a segunda vez que está faltando materiais, como luva, aí no lugar das luvas de procedimento eles dão luva estéril. Porém, a luva estéril serve para realizar procedimentos invasivos. E é muito difícil ficar sem luvas, ter restrições de quantidade de aventais. É bem difícil”, disse uma profissional que trabalha na unidade de saúde.

Além dos EPIs, faltam medicamentos para tratar os pacientes. “Tem alguns medicamentos que são importantes para pacientes que estão na UTI, como o Rocurônio, que é um relaxante muscular; heparina, que são anticoagulantes. São medicamentos que a gente tem que usar praticamente todo dia, porém, tem alguns pacientes que ficam sem tomar esses medicamentos, acabam piorando o quadro por causa da falta no hospital”, explica a profissional.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que dispõe de todos os equipamentos de proteção individual e que não existe racionamento de remédios, mas que existem protocolos específicos para aplicação dessas medicações, que podem variar de acordo com o quadro clínico do paciente.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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