Funcionários de subprefeituras da Zona Sul depõem na Câmara dos Vereadores sobre irregularidades em antenas de telecomunicação

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Representando a Capela do Socorro, funcionários disseram que a subprefeitura tem apenas quatro funcionários para fiscalizar a região, que tem mais de 700 mil moradores


Representantes de três subprefeituras da Zona Sul (Campo Limpo, Capela do Socorro e Cidade Ademar) participaram, na última semana, de uma reunião na Câmara dos Vereadores, para depor sobre instalações de antenas irregulares na região. Também participaram funcionários das subprefeituras Butantã e São Mateus.

Esta foi a segunda reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Antenas com representantes da Zona Sul. Em dezembro, participaram funcionários das subprefeituras M’Boi Mirim, Parelheiros e Santo Amaro. Todos falaram que as ocupações irregulares e a falta de funcionários prejudica a regularização das antenas de telecomunicação na região Sul.

Desta vez, a pequena quantidade de funcionários também foi citada. O representante da Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Capela do Socorro afirmou que a região tem apenas quatro vistores, diferente do número de moradores: mais de 700 mil. Edmar Dourado dos Santos, ex-supervisor de fiscalização e atual chefe de gabinete da Capela do Socorro, disse que, no ano passado, as 35 antenas foram fiscalizadas. Mais de 80 multas foram emitidas entre 2016 e 2019.

Por outro lado, os vereadores participantes da CPI acreditam que as operadoras de telecomunicações têm a proteção de liminares da Justiça. “A CPI vai bater R$ 500 milhões em multas para as operadoras aprenderem que São Paulo não é delas, mas do cidadão. E a Procuradoria-Geral do Município está ao nosso lado para garantir que as multas serão pagas para retornar aos cofres públicos da cidade”, afirmou o vereador Camilo Cristófaro (PSB).

As operadoras Vivo, Claro, Nextel, Tim e Oi já prestaram depoimentos para a CPI das Antenas. “De acordo com a Procuradoria Geral do Município de São Paulo, que tem acompanhado cada reunião, ao menos R$ 43 milhões em multas aplicadas já estão inscritas na dívida ativa da cidade”, informou a Câmara dos Vereadores.


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