Estudante paulista é premiado pela Academia de Ciências de Nova Iorque

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Tomáz Maia Suller, aluno do Ensino Médio do Colégio Objetivo Mogi das Cruzes (SP), foi o único brasileiro a ser premiado no campeonato United Technologies Aerospace Challenge

Grupo UNIP-Objetivo

O Brasil é, mais uma vez, destaque em premiação internacional que reúne estudantes de 13 e 18 anos de todo o mundo. Esse ano, Tomáz Maia Suller, aluno do Ensino Médio do Colégio Objetivo Mogi das Cruzes (SP), foi o único brasileiro a ser premiado no campeonato United Technologies Aerospace Challenge.

O mogiano compôs equipe com outros cinco estudantes estrangeiros – três dos Estados Unidos, um da Moldávia e um do Paquistão, formando o grupo Hephaestus. A premiação aconteceu no dia 26 de julho na Academia de Ciências de Nova Iorque, no World Trade Center.

A prova propôs aos participantes o desenvolvimento de soluções inovadoras e viáveis para modernizar a aviação comercial e o setor aéreo mundial. Para isso, os estudantes tiveram que elaborar projetos que integrassem tecnologia de ponta à indústria aeroespacial para aprimorar o desempenho, aumentar a eficiência e melhorar a experiência do passageiro durante um voo.

Seguindo esta linha, a equipe Hephaestus desenvolveu um projeto que integrou tecnologia de última geração à indústria aeroespacial, tornando-a mais eficiente, verde e competitiva. Eles desenvolveram cinco propostas:

1.   Adoção de materiais compostos;

2.   Utilização do que denominaram asas voadoras, contemplando design em que o corpo do avião também gera empuxo, tornando-o mais econômico;

3.   Um sistema de automação tanto para determinar a rota do avião quanto para deixar o check-in mais rápido, por meio de biometria e reconhecimento facial;

4.   Acentos de espuma adaptável, que se moldam ao corpo do passageiro e são mais confortáveis;

5.   Sistema de entretenimento que permite aos usuários utilizarem seus próprios aparelhos eletrônicos no avião por meio de uma rede sem fio.

De um total de 126 equipes inscritas no campeonato, o projeto do sexteto ficou entre os oito melhores, o que rende aos vencedores prêmios e a aceitação automática na Academia de Ciências de Nova York (Júnior). “Além do desafio da elaboração do projeto, também enfrentamos a distância e as diferenças de horários. Mas realizávamos reuniões semanais por aplicativos de mensagens e vídeos para compartilhar ideias, melhorias e definir o que cada um faria. Contudo, foi extremamente animador saber que estávamos entre os melhores grupos da competição”, conta Suller.


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