Em Moema, o maior centro de tratamento integrado da enxaqueca já atendeu mais de 1,6 mil pacientes

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A doença atinge mais de um bilhão de pessoas no mundo. Porém, apenas cerca de 3% têm acesso ao tratamento adequado para o controle das crises


O Brasil tem o maior centro de tratamento integrado para as dores de cabeça e a enxaqueca da América Latina e ele fica em Moema. Quem lidera o time de 20 profissionais de saúde dedicados a tratar os pacientes de forma multiprofissional e individualizada é a neurologista Thaís Villa, com mais de 20 anos dedicados a pesquisas e atendimentos na área. Pelo Headache Center Brasil, clínica que fica na Alameda dos Maracatins, já passaram mais de 1.600 pacientes de 26 estados brasileiros que ingressaram na jornada para ter menos dores de cabeça, um dos principais sintomas da enxaqueca, doença neurológica caracterizada pela hiperexcitabilidade do cérebro e que atinge todas as idades, com causa hereditária.

O que muita gente desconhece é que a enxaqueca vai muito além das dores de cabeça, esse é apenas mais um dos sintomas da doença, que podem incluir também sensibilidade à luz, sons e cheiros; aura (alterações na visão); dores no pescoço; náuseas e vômitos; dores na face; cansaço e mal estar; até dificuldades de concentração e memória.

Thaís Villa explica que não existe um exame específico que comprove a doença. O diagnóstico só pode ser confirmado com avaliação clínica detalhada realizada pelo médico neurologista, de preferência especialista em enxaqueca. “Toda a pessoa com enxaqueca deve procurar um neurologista especialista e fazer um tratamento da doença, que é complexa e tem muitas repercussões na vida do paciente, inclusive complicações vasculares como risco aumentado para AVC e infarto, além de perdas na qualidade de vida, como alterações do sono e de humor, tendência à ansiedade e a problemas cognitivos, entre outras. Quando a enxaqueca é tratada de forma específica e correta, trata-se também de todos os sintomas que ela possa apresentar”, orienta a neurologista.

Segundo estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de um bilhão de pessoas sofrem de enxaqueca no mundo. Porém, apenas cerca de 3% têm acesso ao tratamento integrado, com acompanhamento de especialistas de diversas áreas – Neurologia, Ginecologia, Nutrição, Odontologia etc – focados no cuidado individualizado do paciente, ajudando-o a controlar as crises e a ter mais qualidade de vida. 

“Muitas pessoas pensam que enxaqueca é igual a dor de cabeça, ou que enxaqueca é só a dor de cabeça. E não sabem que muitos fatores externos podem piorar a doença, sendo o principal deles o uso de medicamentos para dor de maneira indiscriminada, como analgésicos e anti-inflamatórios, e também o consumo de alimentos que contém o estimulante cafeína. A enxaqueca é uma doença que tem tratamento eficiente e específico e pode ser completamente controlada, desde que seja manejada por profissionais especialistas que entendem do quadro e podem individualizar o tratamento para cada paciente”, reforça a neurologista Thaís Villa.

Saiba o que fazer:

  • Se você tem uma dor de cabeça que é a primeira da sua vida e muito severa, procure um pronto socorro;
  • Se você tem uma dor de cabeça recorrente que atrapalha a sua vida, deve procurar um neurologista para investigar as causas;
  • Se o diagnóstico for de enxaqueca, faça um tratamento e controle da doença com o neurologista especialista, com medicamentos específicos e também orientações não-medicamentosas que farão o controle da enxaqueca, dos sintomas e das crises que a doença faz acontecer.
Dra. Thaís Villa

SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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