Clube dos Paraplégicos de São Paulo necessita de apoio para manter a prática de basquete

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Órgãos públicos não oferecem equipamentos adequados para a prática do esporte


O Clube dos Paraplégicos de São Paulo, CPSP, por ser o primeiro clube, registrado em 28 de julho de 1958, a desenvolver atividades e treinamento em basquetebol adaptado no país, mereceria maiores cuidados por parte das pessoas que gerenciam o esporte, ao longo desses mais de 60 anos.

Todavia, tratamos aqui de uma insana luta que envolve a prática de basquetebol para cadeirantes, no CPSP, com sede nas dependências do Ginásio Mané Garrincha, no Ibirapuera, em São Paulo.

Necessário dizer que existem outras modalidades com as quais o basquetebol adaptado divide espaço no Centro Esportivo do Ibirapuera, pode-se afirmar que, sem dúvidas, todas as modalidades sofrem do mesmo descrédito junto aos órgãos públicos.

Gostaríamos de nos vermos obrigados a uma retratação das afirmações acima, por conta de modificações radicais que nossos governantes fizessem, a toque de caixa, mas bem sabemos, exatamente, como a banda toca.

Hoje, somente sete cadeiras específicas para basquete são utilizadas de maneira razoável, as demais três cadeiras são readequadas, com arranjos mecânicos, feitos pelos próprios atletas.

Beira ao ridículo, termos somente 3 bolas de basquetebol, para levarmos a efeito, atividades cujo objetivo é o aprimoramento do desenvolvimento coletivo.

Material de apoio, o que vem a ser isto?

Muitos desses praticantes de basquetebol, nunca terão sequer, materiais de primeiros socorros para constantes situações que ocorrem durante o treinamento.

Manutenção nas cadeiras, os próprios alunos fazem e diversas delas se tornam obsoletas quando surge o rompimento de uma coluna de alumínio que compõe a cadeira.

A AACD tem sua sede do outro lado da rua Pedro de Toledo e seria natural provedora dos futuros atletas paralímpicos do país. Existe algum convênio, em nível governamental?

Teríamos enorme número de cadeirantes, para as mais diversas modalidades, desde a primeira infância até as idades maduras, com vastíssimo alcance social, porém, pasmem, não existe política de governo para abranger essa população.
Atendemos, apenas, a 11 cadeirantes adultos e, dentre esses, um representante que esteve em Pequim, nas últimas Paralimpíadas.

Há tempo para revertermos esse catastrófico quadro e isso depende de cada cidadão dessa nossa cidade e do país.
O que acha e como poderia fazer parte dessas necessárias mudanças?


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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