Capital deverá conviver com greve de metroviários e ferroviários nesta terça-feira (27)

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Por intermédio dos respectivos sindicatos contra as possíveis privatizações, paulistanos deverão viver transtornos no trânsito na manhã de amanhã


Nesta terça-feira (28), está previsto mais uma greve no Metrô, CPTM, SABESP, USP e Fundação Casa. A iniciativa acontece por conta dos representantes sindicais destas respectivas instituições públicas estarem fazendo um movimento contra as propostas de privatizações, orquestrada pelo Governador Tarcísio de Freitas.

A proposta coloca em conflito todo o pensamento ‘Lulista’, sendo os favoráveis pela estatização de serviços essenciais ao Estado, quanto o livre mercado das privatizações, eliminando assim as respectivas responsabilidades do Estado, proposto pelo pensamento ‘Bolsonarista’.

Governo Estadual e representantes estão em conversações, mas infelizmente quem realmente vai sofrer é o trabalhador paulistano, que vai enfrentar transtornos de trânsito e mobilidade, por conta destas greves.

As linhas afetadas pela greve serão: Linha 1-Azul, Linha 2-Ver, Linha 3-Vermelha, Linha 7-Rubi, Linha 10-Turquesa, Linha 11-Coral, Linha 12-Safira, Linha 13-Jade e Linha 15-Prata.

Em termos de privatização, na teoria o Governador Tarcísio de Freitas possui boas intenções ao tirar responsabilidades do Estado, porém, na prática, tendo como exemplos a Enel, empresa privada responsável pela distribuição elétrica na Grande SP, após a desestatização da antiga EletroPaulo, que está sendo intimada a deixar de operar, ao menos na cidade de São Paulo, pelo Prefeito Ricardo Nunes, após uma série de atrasos de respectivos trabalhos, sendo a cereja do bolo a forma como tratou a volta da energia na cidade com a forte chuva daquela sexta-feira (3).

Outro exemplo é a privatização da Linha 9-Esmeralda, pela ViaMoblidade, que opera a Linha 5-Lilás, sendo que conversando com munícipes da Zona Sul, foi constatado que a mesma linha não apresentou melhoras de qualidade no serviço.

É de se pensar muito a respeito de uma possível privatização destes órgãos, pois para desestatização, é preciso criar um contrato que qualidade no serviço para que a privatização ocorra de maneira consciente. Além disso, também é nítido que os Sindicatos trabalhistas tenham preferência por um governo de ‘esquerda’, o que torna uma oposição ao atual Governador, sendo tudo isso um grande jogo de interesse político com consequências desastrosas para o dia a dia do paulistano que nada tem a ver com esses intrigas da oposição.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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