Bairros da Zona Sul têm percentual de registros de violência infantil maior que da própria capital

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Segundo o Mapa da Desigualdade da Primeira Infância, feito pela Rede Nossa São Paulo, a média de violência sexual contra crianças, na capital paulista, é de 0,067% (no ano de 2018)


Nesta semana, 12 Estados do Brasil, incluindo São Paulo, fizeram uma operação de combate contra a pornografia infantil e exploração sexual de crianças. A sexta fase da Operação Luz na Infância expediu 112 mandatos de busca e apreensão contra pessoas suspeitas e prendeu 43 pessoas em flagrante, sendo 19 em SP.

Um dos presos na capital paulista é um professor de uma escola particular da Zona Oeste. Ele é acusado de produzir e armazenar imagens íntimas de suas alunas, que tem de 12 a 13 anos de idade. As imagens foram feitas por três anos, durante as aulas de teatro, quando as meninas usavam saias.

Segundo o Mapa da Desigualdade da Primeira Infância, feito pela Rede Nossa São Paulo, a média de violência sexual contra crianças, na capital paulista, é de 0,067% (no ano de 2018). Esse percentual de casos registrados de violência/abuso sexual contra crianças de 0 a 5 anos chega a ser maior em alguns bairros da Zona Sul:

• Grajaú: 0,084%
• Santo Amaro: 0,094%
• Parelheiros: 0,099%
• Capão Redondo: 0,307%

A média total dos casos de violência sexual contra crianças, em São Paulo, cresceu 49% entre 2016 (433 casos) e 2018 (637 casos).

“Segundo o Mapa da Violência contra crianças e adolescentes no Brasil de 2012, 83,2% das vítimas de violência sexual são do sexo feminino, com predominância aos casos de estupro e com maior parte dos casos praticados por um amigo ou conhecido da família em seguida por pais e padrastos”, informa a Rede Nossa São Paulo.

Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, nos seis primeiros meses de 2019, o Disque 100 recebeu 42.585 denúncias de violações contra crianças e adolescentes. Desse total, 9.079 são registros de violência sexual contra crianças de 0 a 3 anos.


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