Após a pandemia, paulistanos vão preferir roteiros a pé ou de bike, revela pesquisa

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A intenção de andar a pé ou utilizar a bicicleta vai de encontro à 10% da população que tem medo do transporte público lotado. Cerca de 41% acreditam que higienizar o transporte público com maior frequência é a principal medida que a Prefeitura poderia tomar para garantir a segurança da população


De acordo com pesquisa da Rede Nossa São Paulo, 68% dos moradores da capital paulista acreditam que “após a pandemia, a cidade de São Paulo deve investir mais em um sistema de transporte que priorize deslocamentos de bicicleta e a pé”.

Essa crença segue a tendência dos 41% que afirmam que, após a pandemia, pretendem andar mais a pé. Outros 46% pretendem usar mais a bicicleta para se deslocar pela cidade.

A intenção de andar a pé ou utilizar a bicicleta vai de encontro à 10% da população que tem medo do transporte público lotado. Cerca de 41% acreditam que higienizar o transporte público com maior frequência é a principal medida que a Prefeitura poderia tomar para garantir a segurança da população.

“No momento adequado, na retomada, vai ser fundamental saber que tipo de mobilidade foi entregue. O problema pode ser solucionado com uma combinação de questões: novas modalidades e redução de lotação, já que dois terços da população da cidade de São Paulo se deslocam através do transporte coletivo”, disse Jorge Abrahão, coordenador da Rede Nossa São Paulo.

Uma das principais mudanças causadas pela pandemia e pelo isolamento social na relação com o bairro é que 19% dos moradores da cidade de São Paulo passaram a caminhar mais pelas ruas do bairro onde moram. Essa atitude pode ter gerado uma reação positiva no mercado já que 45% passaram a dar mais valor ao comércio e aos prestadores de serviços locais, 32% passaram a prestar mais atenção aos serviços públicos disponíveis e aos que faltam no bairro e 23% conheceram ou compraram em estabelecimentos comerciais que não conheciam antes.

Esse caminhar pelo bairro e o descobrimento do comércio local seguem medidas de proteção: 92% afirmaram que usam máscara, 81% aplicam álcool em gel nas mãos e em objetos, 72% respeitam uma distância mínima em relação às outras pessoas.

A Fase 2 do 3º Inquérito Sorológico realizado pela Prefeitura revelou a taxa de prevalência da Covid-19 na população que usa máscara: entre quem usa a proteção sempre que está fora de casa, apenas 9% testaram positivo para o vírus. Para os que “usam a maioria das vezes” a taxa de prevalência sobe para 21,8% e para quem “usa de vez em quando” a taxa cresce ainda mais já tendo atingindo 30,5% das pessoas.

“Quem fez isolamento tem 8,5% de prevalência, quem não fez tem 25% de prevalência. Pega 3 vezes mais em relação a quem fez isolamento a quem não fez. O mesmo se observa no que diz respeito a utilização de máscara: a população que utilizou máscara o índice de prevalência é de 9%, a população que não utiliza máscara a prevalência é de 30%, é mais do que 3 vezes mais chances de pegar o vírus”, observou o prefeito Bruno Covas.


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