Alpinistas limpam pichações na Ponte Estaiada após mobilização de grupo de moradores

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Divulgação Felipe Rau/Estadão

Iniciativa é realizada pela Associação dos Moradores e Empresas do Brooklin e a empresa green4T

Considerada um dos cartões postais da cidade de São Paulo, a Ponte Octávio Frias de Oliveira, conhecida também como Ponte Estaiada, localizada junto ao Rio Pinheiros, na zona sul de São Paulo, ganhou uma ação de limpeza, em iniciativa realizada entre a Associação dos Moradores e Empresas do Brooklin (AME Brooklin) e a green4T, empresa brasileira de tecnologia. A Prefeitura de São Paulo também disponibilizou equipes.

A conversa para a realização do serviço foi iniciada no fim do ano passado. “A green4T ficou responsável por pagar a limpeza, e nós, pela associação, ficamos encarregados de ir atrás dos alpinistas”, disse Marco Braga, presidente da ONG AME Brooklin.

A ação, que teve início no dia 13 de abril, com a montagem da estrutura e início dos serviços, deve ser concluída nesta semana. Durante a operação, duas faixas da ponte também foram interditadas, por isso, a necessidade de autorização da administração pública para a continuidade do trabalho.

Para a realização da limpeza, não houve necessidade de licitação da Prefeitura de São Paulo, apenas um pedido de autorização que foi cedido pelo município. Em média, os custos arcados pela empresa de tecnologia, que envolveram materiais e mão de obra, ficaram em torno de R$ 50 mil.

“Entramos em contato com a Prefeitura que aprovou e iniciamos a parceria público-privada, via a entidade de terceiro setor que é a associação de moradores. A Prefeitura até iria fazer a limpeza por conta deles, mas a licitação demoraria muito e não iam apenas fazer somente a limpeza, mas também toda a lubrificação e troca de alguns dos cabos, algo que ainda será feito no futuro. Mas é uma licitação que iria demorar muito e, para adiantar, o prefeito decidiu fazer esta parte com a gente”, disse Braga.

Roberta acrescenta que a Prefeitura de São Paulo está apoiando a operação ao disponibilizar agentes da CET e da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Além disso, a SP Obras está acompanhando o trabalho de limpeza.

Inicialmente, dois alpinistas foram convocados, mas depois outros dois também se envolveram na atividade no domingo. Em média, 30 pessoas participaram da ação. Via Estadão


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