A nutricionista Juliana Vieira explica por que a dieta deve ser rica em peixes neste período
A tensão pré-menstrual, mais conhecida pela célebre sigla TPM, ocorre devido a alterações hormonais normais do ciclo menstrual. Ela é caracterizada pelo aparecimento de sintomas físicos, psicológicos e comportamentais que ocorrem de 5 a 10 dias antes da menstruação. Uma ajuda para amenizar as manifestações neste período está na alimentação.
A nutricionista Juliana Vieira, afirma que na TPM a dieta deve ser especialmente rica em peixes, principalmente salmão, atum e sementes de chia, que são fontes de Ômega 3, uma substância anti-inflamatória que ajuda a diminuir dores de cabeça e cólica abdominal.
A profissional separou outros alimentos que devem estar na sua dieta durante o período: cereais integrais; verduras e legumes; frutas laxativas – como mamão, ameixa e abacate; e diuréticas – como melancia, melão e abacaxi. Eles ajudam a regular o intestino e diminuem o desconforto abdominal.
Chocolate com o mínimo de 70% de cacau. Pode ser usado para aliviar sintomas de dores menstruais, graças à presença de aminoácidos, vitaminas, minerais e substâncias antioxidantes. Pode reduzir significativamente a dor menstrual no final da adolescência.
Por outro lado, existem alimentos que agravam os sintomas da TPM. A nutricionista elencou alguns que você deve evitar
Café, chás e cafeinados: aumentam a produção do hormônio causador do estresse, piorando sintomas como irritabilidade, ansiedade e oscilações de humor.
Açúcar e alimentos refinados: provocam um pico na liberação de insulina, hormônio que leva glicose para o cérebro.
Sódio e alimentos embutidos: são potencializadores da retenção de líquido.
Alimentos ricos em gordura ruim: aumentam a inflamação no organismo. Dessa forma, pode agravar as cólicas, acne, dor de cabeça e alterações no humor.
Bebidas alcoólicas: o álcool piora ainda mais as dores de cabeça, as alterações de humor e o cansaço.
“O ideal é que, ao se aproximar dos dias de TPM, a mulher siga um cardápio proposto por um nutricionista”, conclui Juliana.
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