Agentes de saúde fazem ação preventiva contra chikungunya na Zona Sul

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A operação abrange a área da Unidade Básica de Saúde (UBS) Mitsutani, no Campo Limpo, com bloqueio de criadouros e busca ativa, além de nebulização com máquina veicular. Além da Chikungunya, o mosquito Aedes aegypti também é o transmissor de outras arboviroses, como a dengue, a Doença Aguda transmitida pelo vírus zika e a febre amarela


Agentes da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ) da Coordenadoria de Vigilância Sanitária (Covisa) estão executando, na Zona Sul da capital, ações de prevenção à Chikungunya, uma das arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti. A primeira etapa da atividade aconteceu na última terça-feira (4) e a segunda fase está programada para esta quarta-feira (5).

A operação abrange a área da Unidade Básica de Saúde (UBS) Mitsutani, no Campo Limpo, com bloqueio de criadouros e busca ativa, além de nebulização com máquina veicular. Os trabalhos são realizados pela manhã, com a colaboração de agentes de saúde e de endemias da Unidade de Vigilância em Saúde (UVIS) local e outras da região Sul.

Além da Chikungunya, o mosquito Aedes aegypti também é o transmissor de outras arboviroses, como a dengue, a Doença Aguda transmitida pelo vírus zika e a febre amarela. Segundo o último boletim de arboviroses divulgado pela Covisa, até o dia 27 de abril, a cidade de São Paulo registrou sete casos autóctones de Chikungunya e 2.857 de dengue. No mesmo período, não houve casos de Zika Vírus nem de Febre amarela na capital. A cidade também não apresentou óbitos por nenhuma dessas doenças até o momento este ano.

Reforço na nebulização

 A Divisão de Vigilância de Zoonoses adquiriu recentemente 30 veículos picape cabine dupla, distribuídas para as 28 Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) do município. Esses novos veículos carregam as mini UBVS – Ultra Baixo Volume (aplicações de defensivos em quantidades menores de 5 litros de hectare), responsáveis pelas ações de nebulização de inseticida e larvicida biológicos para combate aos mosquitos Culex (pernilongos) e Aedes aegypti.

Esses veículos atuam no combate aos mosquitos especialmente em pontos estratégicos, identificados com maior acúmulo de insetos, e imóveis especiais, de maior trânsito de pessoas em épocas fora da pandemia (como escolas, creches, asilos, igrejas). A nova frota dobra a capacidade atual das UVIs no combate aos mosquitos nas zonas periféricas, próximas a rios e córregos e nas ações casa a casa.

O combate às arboviroses exige envolvimento de todos os segmentos da sociedade e trabalho conjunto com a área da saúde. A principal prevenção está na eliminação de criadouros do mosquito: não deixar acumular água limpa e parada.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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