Acidente com avião da TAM no Aeroporto de Congonhas completa 16 anos

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Um dos motores estava em posição de decolagem, desgovernando o avião na aterrisagem

Avião se chocou no edifício da própria empresa, deixando 199 vítimas no maior acidente aéreo do Brasil


Na segunda-feira (17), fará 16 anos em que o Airbus A320 da TAM não conseguiu pousar no Aeroporto de Congonhas, se chocando em um prédio da própria companhia e gerando um dos maiores acidentes aéreos da cidade de São Paulo e do país.

Na ocasião, foram 199 óbitos, sendo 187 vítimas dentro do avião e outros 12 no edifício. O acidente gerou grande repercussão nacional e internacional. Em 2007, o Brasil vivia um ‘caos aéreo’, onde aconteceram uma série de problemas no setor, como outro acidente, no choque entre aviões na Floresta Amazônica, com 154 óbitos.

Com o acidente, uma série de revisões nos procedimentos da aviação comercial brasileira sofreram alterações, visando a maior segurança, melhorando o treinamento das tripulações, inclusão de investimentos em tecnologias no setor, além de uma série de novas regularizações para a infraestrutura aeroportuária no Brasil.

Desde então, já aconteceram outros diversos incidentes aéreos pelo país, mas nenhum que tenha tomado tamanha proporção como o da TAM, mostrando que o setor aéreo aprendeu com esses grandes acidentes. Um motivo de comemoração por parte de todo o setor se dá pelo amadurecimento e fortalecimento do corpo técnico da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

O Airbus A320 decolou às 17h19 de 17 de julho de 2007 do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Às 18h54, o avião estava aterrissando no Aeroporto de Congonhas, quando chovia. No trajeto, houve desvios de rotas, mas nada de anormal. Pilotos que aterrissaram e pousaram momentos antes do acidente relataram que a pista estava escorregadia.

Um dos reversores do avião estava inoperante, o que não é obrigatório estar em operação em aterrisagem, mas é um sistema que, quando acionado, empurra o ar pra frente, diminuindo a velocidade do avião.

Mas na aterrissarem, um dos motores estava em modo reverso, enquanto o outro em posição ‘climb’ (subida, em português), comumente usado após uma decolagem. Com um dos motores aterrissando e outro decolando, o avião foi jogado pra esquerda, sem perder a velocidade ideal, se chocando no edifício.

A LATAM, hoje em dia, conta com o Eletronic Flight Bag(EFB), uma ferramenta que substituiu os manuais de consulta dos pilotos na cabine e que pode ser usada como cálculo de performance de decolagem e pouso das aeronaves.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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