O grupo defende o tombamento do ECB como patrimônio ambiental e cultural da cidade de São Paulo
No último Sábado (08) o Esporte Clube Banespa recebeu cerca de 200 pessoas para o Abraço ao ECB. A ação foi uma iniciativa da Associação dos Proprietários e Usuários de Imóveis Tombados (APIT) conjuntamente com a Ciranda, entidade que reúne outras 17 associações de bairros de Santo Amaro, com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da ampla preservação do clube.
O grupo defende o tombamento do ECB como patrimônio ambiental e cultural da cidade de São Paulo, e também apoia o PL que propõe o tombamento amplo do clube proposto pela vereadora Janaína Lima. Eles rejeitam a proposta de transformar o local em um parque municipal, porque as lideranças enxergam que, além de um gasto de dinheiro público considerável, há risco de deterioração do patrimônio e possível reprivatização futura do espaço, uma vez que a própria Prefeitura privatizou grandes parques como o Ibirapuera.
O ECB é um exemplar importante do Brutalismo paulista e foi projetado pelo arquiteto Eduardo Corona (1921-2001).
Os participantes começaram a chegar por volta das 10 horas. O ponto de encontro foi a escadaria do prédio principal do clube. Participaram do encontro: os diretores da APIT, advogada Célia Marcondes; o ex-presidente do ECB na época áurea do esporte, Hermes Bertoncin; o conselheiro da Afubesp José Maciel “Pingado”; dirigentes de diversas associações de bairro como a diretora da Ciranda Renata Augustini Traldi; o presidente e o vice-presidente do ECB, respectivamente Maury Roberto Muscatiello e Nelson de Souza, entre vários outros representantes de entidades que apoiam a causa.
“Além da parte cultural e esportiva, não só para o bairro mas também para o país, o clube é um polo de comunicação e conexão, além dos banespianos, da comunidade local. E claro há um impacto importante no serviço sócio-ambiental não só para o bairro mas para a cidade toda. O abraço é importante para a conscientização da população, para quem soube ou ouviu falar, saber que há uma mobilização séria, responsável e engajada” – Guilherme Rodrigues Alves, presidente da Associação de Amigos do Alto da Boa Vista (Sababv).
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