Zabelê convida Baby do Brasil para o show “AUÊ”

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Foto: divulgação

Este será o primeiro encontro das artistas em show solo de Zabelê


Para o público paulistano com saudade da MPB dos anos 70 e 80, a cantora Zabelê convida sua mãe, Baby do Brasil, para o show “AUÊ”, seu segundo álbum solo, que acontecerá na próxima sexta, 5, às 21h no teatro do SESC Santo Amaro. Em homenagem à mãe, Zabelê batizou o disco de “Auê”, canção de mesmo nome composta por Baby na década de 80. 


A gravação do álbum aconteceu na Flórida, EUA, onde a artista preparou os arranjos vocais em parceria com o produtor Vagner Fulgo, que já trabalhou com nomes como Elton John, Alanis Morissette, Bob Dylan e Guns N’ Roses. Sua apresentação prevê a pluralidade da formação musical que conviveu durante a infância.

“É uma reverência às minhas raízes musicais. Tudo que eu aprendi, que vai de Novos Baianos, Madonna, Steve Wonder e Caetano Veloso. Tenho um leque de informação muito grande da minha família nessa época tão boa que foi a MPB”. A gravação faz parte de um projeto de Zabelê para homenagear os pais e artistas como Carlinhos Brow, Ney Matogrosso, Evandro Mesquita, e Pepeu Gomes, pai da artista.

Questionada sobre a releitura da canção “Masculino e Feminino”, de autoria de Pepeu Gomes, Zabelê indica que é para: “os homens entenderem que também possuem o lado feminino. Essa música dá o recado de que mulher e homem têm os mesmos direitos. Ser um homem feminino não fere o seu lado masculino. Quer dizer que o homem pode cuidar dos seus filhos, levar à escola, e não necessariamente é um traço da mulher”, afirmou.

Zabelê que não está envolvida com movimentos feministas, luta diariamente para conquistar novos espaços para mulheres e aperfeiçoar trilhas definidas: “Minha mãe teve coragem de ter seis filhos, não é fácil. Eu acho que as mulheres precisam de um olhar carinhoso da sociedade, em que os direitos fiquem iguais. Sinto que a gente deve lutar por isso para as próximas gerações. O que seria do mundo sem as mulheres? Precisamos do fortalecimento do feminino.

Foto: Divulgação

Como conselho para os artistas independentes, a cantora sugere a busca pela informação: “Com a popularização da internet você pode amanhã estar tocando no Japão, na Alemanha. O artista independente tem que entender como funciona o mercado atual. O digital está a todo tempo sendo atualizado, então ele precisa buscar apoio para registrar, guardar e divulgar suas produções de forma segura na internet. Nunca deixe de aprender e descobrir novas formas. Todos nós temos chances, ainda mais que antigamente, onde você necessitava de uma gravadora para viralizar”, comentou.

A artista não faz uso de editais públicos de fomento à produção cultural, mas indica como: “necessários para os artistas novos”. Quando o artista vai em busca da informação musical, ele também pode encontrar as melhores formas para entrar em um edital. Eu acho que deveria ter cada vez mais editais. É uma forma da nossa cultura não parar, além de abrir caminho para outros artistas”, concluiu. 

Como sugestão de entretenimento, Zabelê indica a série ‘Maid’, ou em tradução livre ‘Mulheres’, disponível na Netflix, cujo contexto retrata mulheres em situação de violência psicológica.

E o documentário nacional ‘Erasmo 80’, disponível na Globo Play que revive os momentos do cantor e compositor Erasmo Carlos. 


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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