Mandioca, jambu e pinhão, veja mais sobre nossas joias gastronômicas
Conheça um pouco mais sobre algumas de nossas exclusividades:
Mandioca
No Rio Grande do Sul, estamos acostumados a comer o aipim ou mandioca de mesa. Já no norte, é comum a mandioca brava, uma raiz que difere das outras por conta da sua maior concentração de cianeto de hidrogênio (HCN), um composto altamente tóxico e pode provocar até a morte. A quantidade segura para consumo é até 0,5 mg de HCN por quilo de produto.
Para isso, é preciso cozinhar a mandioca brava por 50 horas, realizar o processo de moer e torrar, até que seus derivados possam ser consumidos com segurança.
Um dos pratos típicos das culinárias do Pará e Amapá é a Maniçoba, feito a partir da folha da mandioca brava. De origem indígena, este prato é cozido por aproximadamente uma semana para retirar todo ácido cianídrico e é preparado com os mesmos ingredientes de uma tradicional feijoada.
Jambu
Uma erva típica do norte do Brasil e muito usada como condimento na culinária da região. Também possui propriedades medicinais anestésicas, por isso é usada pelos nativos da Amazônia para dores de dente. Mastigando as folhas, tomando seu chá ou cachaça de Jambu, a boca adormece por alguns minutos.
Pinhão
Existem 19 espécies de Araucárias. Apenas 3 geram o pinhão.
Para os gaúchos o consumo de pinhão é tão tradicional quanto tomar chimarrão. O pinhão brasileiro, como conhecemos, vem das árvores Araucárias, que não dão frutas.
SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br