Após cobranças, Prefeitura diz que vai instalar pias para higiene dos moradores de rua de Santo Amaro

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No centro da cidade já foram instaladas 10 pias. Nesta sexta-feira (17), a Prefeitura instalou pias em comunidades do Jabaquara e prevê a instalação de 100 pias em outras comunidades carentes da capital nos próximos 30 dias


Desde o início da pandemia por causa do novo coronavírus, uma das principais recomendações das autoridades de saúde é a higienização das mãos. Porém, nem todas as pessoas conseguem manter essa higienização, como é o caso dos moradores de rua.

No centro da cidade, então, após o Ministério Público cobrar informações sobre o atendimento aos moradores de rua durante a pandemia, a Prefeitura instalou 10 pias para que toda a população, mas principalmente quem mora na rua, possa lavar as mãos a qualquer momento.

Na Zona Sul da cidade, um dos locais com maior aglomeração de moradores de rua é o Largo 13 de Maio, em Santo Amaro. Pensando nessa população, instituições sociais também manifestaram preocupação e cobraram a Prefeitura de SP para a instalação de pias na região.

Em nota, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania informou que “recebeu a solicitação do Comitê Intersetorial da Política Municipal para a População em Situação de Rua (Comitê PopRua) para instalação de pias na Zona Sul, mais especificamente no Largo Treze. A SMDHC, juntamente com a Secretaria Municipal de Subprefeituras e a SABESP, já realizou vistorias para verificar o melhor local para instalação das pias”.

Nesta sexta-feira (17), a Prefeitura fez a instalação de pias em comunidades da Zona Sul, na região do Jabaquara.

As pias são feitas com um tonel de metal e tem torneiras e suporte para sabonete líquido. Os equipamentos foram doados pela empresa Florescer Brasil, que atua em prol da universalização do acesso à água e saneamento básico para comunidades de todo país. A Sabesp fez a ligação de água/esgoto.

“A gente buscou soluções simples para levar pra essas pessoas conscientização da importância da correta higienização das mãos como uma das medidas de combate a pandemia”, explicou Felipe Gregório, diretor executivo da Florescer Brasil.

Quem definiu os pontos de instalação das pias foi a Secretaria Municipal de Habitação. “O principal que nós estabelecemos é buscar as comunidades com menos infraestrutura. É fundamental, inclusive, que esta ação possa servir de referência para que a gente possa planejar, no futuro, e não tenhamos mais que conviver com tantas comunidades sem o mínimo de infraestrutura”, disse João Farias, secretário municipal da Habitação.

Foram instaladas pias na Comunidade Vietnã (na esquina com a Rua Embiara), na Comunidade Henrique Mindlin (Rua Henrique Mindlin, 91), na Comunidade Taquaritiba (Rua Vitoriana, 362/382) e na Comunidade Babilônia (Rua Alba, 889 e 890).

A previsão da Prefeitura é instalar pias em outras 100 favelas da cidade de São Paulo nos próximos 30 dias. Os líderes comunitários serão os responsáveis por repor o sabão e cuidar da estrutura.


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