Viviane Ka lança romance com experiência imersiva entre Museu Lasar Segall e Casa Modernista de 1927

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A autora Viviane Ka e o livro “Um quarto em Cavala”

Evento une cinema, literatura e bate-papo sensorial sobre escrita e deslocamentos

No dia 5 de julho, a escritora e produtora editorial Viviane Ka participa de um evento especial no Museu Lasar Segall, em São Paulo, com seu romance “Um Quarto em Cavala”, publicado pela editora Laranja Original. A programação acontece em dois espaços simbólicos e intimistas: o cinema do museu e o sobrado da Vila Modernista de 1927, sede da Berta Moderna, projeto que promove encontros entre arte, literatura e sensorialidade.

Com o tema “Recortar o mar – Uma Odisseia”, o evento cria uma experiência expandida de partilha e deslocamento. Às 13h, o público será recebido no cinema do museu para a projeção do filme “Estações – Odisseia”, de Miguel Ramos Bachur, um diário visual sensível e fragmentado sobre o exílio cotidiano, filmado ao longo de cinco anos com uma câmera de celular. Na sequência, às 14h, o grupo atravessa a rua e é acolhido na Berta Moderna, ao som de vinis de música grega e drinks especiais do Eugênia Café Bar, onde ocorre uma bate-papo entre a autora, Viviane Ka, e o analista e escritor Otávio Dutra de Toledo, especializado em Gestalt-terapia e análise arquetípica.

“Um quarto em Cavala” parte de um evento traumático para abordar, por meio de uma viagem, o desejo por transformação e a busca por uma identidade. Escrito em fragmentos — que mesclam diário de bordo, poemas, sonhos e cartas — o livro acompanha Vita, uma mulher que parte para uma residência artística na cidade grega de Cavala em busca de reinvenção e identidade.

O romance se constrói a partir da ruptura como impulso criativo. “Meu livro fala, de forma poética, em como podemos abrir uma janela em nossa vida e olhar para fora de nossos limites”, afirma a autora. O espaço da escrita — simbolizado pelo quarto — expande-se em mar, rito e corpo. A obra articula figuras míticas e históricas, como as poetas gregas Safo e Maria Polydouri, Afrodite, Antígona, Pandora e a Poeta Desconhecida, evocando a ancestralidade como gesto político e poético.

A autora comenta: “O quarto é refúgio e expansão”, ecoando Virginia Woolf, mas também dialogando com a atualidade — como os trabalhos de Miranda July e Pedro Almodóvar, que igualmente refletem sobre espaços íntimos de criação.

Serviço:

Recontar o Mar – Uma Odisseia

Quando: 5 de julho

Horários:

13h | Projeção do filme Estações – Odisseia, de Miguel Ramos Bachur (Cinema do Museu Lasar Segall – Rua Berta, 111)

14h | Conversa com Viviane Ka e Otávio Dutra de Toledo + drinks & vinis gregos (Berta Moderna – Rua Berta, 106)

Ingresso: R$ 35,00 (filme + conversa + 1 drink)


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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